GfK unifica áreas de estudos de consumo
O executivo Felipe Mendes assumirá o cargo de diretor geral do grupo no País
O executivo Felipe Mendes assumirá o cargo de diretor geral do grupo no País
Roseani Rocha
7 de março de 2016 - 11h46
Matthias Hartman, CEO global do instituto de pesquisa alemão GfK, esteve recentemente no Brasil e anunciou a unificação de duas áreas da companhia no País, a de Consumer Experiences e POS Tracking. Antes responsável pela divisão de Consumer Experiences, o executivo Felipe Mendes passa a gerir a nova operação unificada, assumindo o cargo de diretor geral do grupo GfK no Brasil. Mendes atua na GfK desde 2012 e é administrador de empresas com MBA Executivo pela ESPM.
A união das duas áreas vinha sendo desenhada pelo GfK desde 2012, quando a companhia apresentou o conceito “One GfK”. “Nesses três anos, seguindo o estilo alemão, fizemos vários pilotos e decidimos acelerar apenas quando percebemos que havia ganhos para nossos clientes e para nossos profissionais”, conta Felipe Mendes.
Questionado sobre se havia falta de sintonia entre as áreas antes, ainda que fizessem parte da mesma empresa, Mendes explica que havia sintonia, mas o pensamento era mais pontual – “problema a problema” ou “job a job”. Agora, os profissionais de atendimento estão sendo convocados a ter uma participação ainda mais efetiva no sentido de ajudar a empresa, desde o início, a pensar um problema a partir da perspectiva do cliente, analisando toda informação possível que já tenha dele para, então, desenvolver um projeto adequado.
Quanto aos principais impactos esperados com a medida, Mendes afirma que a primeira meta é aumentar a satisfação de clientes e funcionários. “Acreditamos firmemente que uma maior satisfação desses dois stakeholders irá gerar maior lealdade de ambos e, com isso, os resultados financeiros, como crescimento e margens, virão”, complementa o executivo.
Funções onde haveria sobreposição entre as duas áreas incorporadas – como Finanças, RH e TI – já haviam sido consolidadas. Já em relação às funções “core” – atendimento a clientes e operações – percebeu-se o contrário, a necessidade de aumentar levemente a estrutura. E isso está sendo feito, garante Mendes.
Na frente de consumo, ou “consumer goods”, o GfK atende aproximadamente 120 clientes, que representam hoje por volta de 20% do faturamento da companhia. Varejistas, empresas de tecnologia, farmacêuticas e automotivas, representam outras verticais importantes, segundo o novo diretor geral do GfK no Brasil.
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