Google enfrenta iTunes na oferta de música
A companhia lançou sua loja nos EUA com show inédito dos Rolling Stones e canções novas de Coldplay e Pearl Jam
A companhia lançou sua loja nos EUA com show inédito dos Rolling Stones e canções novas de Coldplay e Pearl Jam
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17 de novembro de 2011 - 10h00
O Google finalmente colocou no ar sua loja de música. O Google Music entrou em operação na quarta-feira 16 nos Estados Unidos, anúncio feito num concorrido evento. E para começar fazendo um bom barulho o novo serviço, que combina streaming, download, arquivo e mídia social, conta com um show ainda não exibido dos Rolling Stones, uma faixa ao vivo do Coldplay, um single de Busta Rhymes e canções exclusivas de Pearl Jam, Shakira, Dave Matthews Band e Tiesto. Dessa forma, a companhia abre mais uma frente para concorrer com a Apple, no caso com iTunes, que, junto com o iPod, revolucionou a indústria da música.
Em seu blog, o Google explica que em maio havia lançado o Music Beta. A ambição? “Ajudar as pessoas a acessar suas coleções de músicas facilmente e em qualquer aparelho”. Esse projeto, que permitia um upload de mais de 20 mil canções, foi incorporado por uma plataforma maior, exatamente o Google Music.
O serviço funciona assim: a biblioteca musical do usuário (composta por canções compradas na loja criada no Android Market ou que tiveram upload na nuvem) é sincronizada para qualquer device. Esse conteúdo gera informação para que o Google Music faça sugestões de sons que possam agradar o dono dessa coleção. Um arquivo adquirido na loja tem a alternativa de ser oferecido de graça para algum amigo pelo compartilhamento no Google+.
A gigante de Mountain View fez acordos com as gravadoras Universal, Sony Music, EMI e outras independentes, gerando um serviço com mais de 13 milhões de faixas. A empresa está em negociações com a Warner Music. Os preços das canções giram entre US$ 0,69 a US$ 1,29, semelhantes aos oferecidos pela iTunes.
Para o Financial Times, o presidente global de digital business da Universal (empresa do grupo Vivendi), Rob Wells, declarou que, diante da imensa base do Google, o serviço forneça uma nova e importante receita para os artistas que estão na gravadora. “Qualquer lugar legítimo para consumir música é uma fantástica ferramenta anti-pirataria”, afirmou ao jornal inglês.
Não há previsão de quando o Google Music estará disponível em outros países. Para que o serviço entre em operação mais acordos devem ser feitos com as gravadoras.
Enquanto o Google Music não chega ao Brasil, vale a pena conhecer o site do novo serviço e fazer o tour. A experiência é musical. Clique aqui para saber mais.
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