Jequiti prepara nova fase de expansão
Fábrica, centro e distribuição, pesquisa e comunicação estão entre os principais investimentos da marca de venda direta de cosméticos criada em 2006 pelo Grupo Silvio Santos
Fábrica, centro e distribuição, pesquisa e comunicação estão entre os principais investimentos da marca de venda direta de cosméticos criada em 2006 pelo Grupo Silvio Santos
Meio & Mensagem
7 de janeiro de 2013 - 9h02
Os perfumes da Coty acabam de chegar aos catálogos da Jequiti, marca de venda direta de cosméticos criada em 2006 pelo Grupo Silvio Santos (SS). A parceria, firmada mesmo depois que a Jequiti recusou a proposta de compra apresentada pela companhia francesa, amplia a estratégia da Jequiti de “democratizar o luxo”, segundo disse Lásaro do Carmo Jr., executivo-chefe da Jequiti, em entrevista publicada na edição desta segunda-feira 7 pelo jornal Valor Econômico. Fragrâncias endossadas por famosas, como Beyoncé, Jennifer Lopez, Britney Spears, Christina Aguilera e Madonna, já estão à venda.
Este formato de parceria marca a nova rodada de investimentos da Jequiti. O plano de expansão contempla a construção de uma fábrica própria, já prometida desde 2009, com investimentos que não devem superar o valor de R$ 50 milhões. As cidades de Jundiaí ou Osasco, ambas em São Paulo, são os dois prováveis endereços da planta, que deve concentrar sua produção em perfumes, colônias e desodorantes. A intenção da Jequiti é ainda erguer um segundo centro de distribuição (CD) em Goiás, para abastecer as regiões Norte e Nordeste. Instalado em Osasco, o primeiro complexo tem hoje uma área de 18 mil metros quadrados. As demais metas da empresa incluem um aporte de R$ 20 milhões em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e outros R$ 30 milhões em comunicação.
Como a ideia de ter um sócio não evoluiu, a Jequiti busca agora fortalecer a sua operação para disputar a preferência da consumidora com marcas já consagradas no mercado, como Avon e Natura, além das novatas Eudora (do grupo Boticário) e a peruana Belcorp. Hoje, a Jequiti possui 190 mil consultoras que vendem uma média de 1,5 milhão de unidades ao mês, de um total de 1.050 itens. Depois de triplicar de tamanho em 2009, a Jequiti cresceu 16% em 2011, para R$ 410 milhões, metade do valor previsto para o período.
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