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Marketing

Como a Jovi pretende se consolidar no mercado brasileiro

Chinesa de smartphones inicia vendas no País e aposta no marketing para dar pontapé na relação e estabelecer conexão de longo prazo com o público brasileiro


3 de junho de 2025 - 6h00

*Atualizado as 14h59

No último domingo, 1, a Jovi, marca da chinesa Mobile Communication, iniciou a venda de smartphones no Brasil com o Jovi V50 5G e o Jovi V50 Lite 5G.

Os modelos já estão disponíveis no varejo, por meio de parcerias com o Carrefour, Casas Bahia e Magalu, por exemplo, e com as operadoras de telefonia Claro e TIM.

jovi

Com Jovi V50, marca foca na percepção de imagem e fotografia junto ao público brasileiro (Crédito: Reprodução)

O anúncio da chegada ao País foi feito em abril, mas os aparelhos já estão em produção desde janeiro, com uma fábrica na Zona Franca de Manaus. À época, a companhia afirmou que a produção local confere mais agilidade na distribuição, bem como aproxima a marca dos consumidores brasileiros, uma vez que torna o suporte técnico e o serviço de pós-venda mais acessíveis.

A fabricação dos aparelhos acontece por meio de parceria com a GBR Componentes, e representa um marco na missão de considerar o Brasil um país para fincar raízes e estabelecer base de longo prazo, explica Jorge Gloss, diretor de marketing da Jovi no Brasil.

Por muito tempo, o consumidor brasileiro apresentou um certo ceticismo aos produtos chineses, associados a uma qualidade inferior. Mas o pensamento mudou e, nos últimos anos, o País tem sido destino para marcas asiáticas, como Shein, BYD, GAC, Huawei e Xiaomi. As duas últimas, dentre outras, representando concorrentes locais para a Jovi.

Gloss classifica como “pesada” a concorrência no universo dos smartphones, dados os players consolidados e novos entrantes, sobretudo, vindos da Ásia. “Enxergamos uma competição muito forte, mas vemos um mercado potencial muito grande no Brasil, e não à toa estamos acreditando e investindo aqui com produção local e com um plano de longo prazo que acreditamos que será bem sucedido”, afirma.

A construção de uma marca chinesa por si só já representa um grande desafio, reconhece o diretor, mas a companhia encara também a missão de localizar o negócio e trazer a relevância internacional para o cenário brasileiro. Para isso, apostam na qualidade e na diferenciação de experiência que os consumidores podem obter com uma marca entrante.

Primeiros passos de marketing no Brasil

Ainda que a tecnologia seja um atributo para a promoção de produtos chineses, a comunicação da Jovi deverá ir além, atribuindo um tom emocional de conexão com o consumidor. “É o que acreditamos que precisa ser feito neste primeiro momento. As pessoas ainda não conhecem a Jovi”, justifica o diretor.

Há, ainda, o desafio de vender dois produtos novos, cada um com públicos diferentes. Para o V50, a Jovi foca na construção de percepção em fotografia e imagem por meio de parcerias com grandes marcas como a Vogue, e patrocínios estratégicos de grande visibilidade, como o Masterchef Brasil.

A Jovi firmou parceria com a LGL Case para o evento de lançamento que aconteceu na última quinta-feira, 29, em São Paulo, e apresentou a Sala Vogue Brasil, homenageando os 50 anos do título com um set de fotos inspirado na próxima capa da revista, estrelada pela chef Helena Rizzo. Enquanto isso, a Sala MasterChef Brasil apresentou uma instalação interativa que aliou gastronomia à tecnologia.

Já com o V50 Lite, o intuito é se aproximar do público jovem. O cantor Mc Hariel será o rosto da campanha de divulgação do smartphone. A escolha se deu, de acordo com o executivo, pela conexão que o artista estabelece com os jovens.

“A expectativa para o Brasil é muito alta, não somente do time brasileiro, mas do time global”, declara Gloss. “Trouxemos times com alta experiência global para tocar o negócio, que foram muito bem sucedidos em outras operações do mundo. Temos uma operação local bem robusta, então a expectativa é muito alta para chegar, colocar o pé no mercado e crescer no médio e longo prazo”, finaliza.

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