Marcas dão apoio ao mês do orgulho gay
Tylenol, Chobani, Target e Google, entre outras, celebram a histórias de casais do mesmo sexo e transgêneros
Tylenol, Chobani, Target e Google, entre outras, celebram a histórias de casais do mesmo sexo e transgêneros
Meio & Mensagem
23 de junho de 2015 - 11h57
(*) Por Felicia Greiff, do Advertising Age
A cada ano o mês do orgulho gay celebra a história e a comunidade LGBT e a diversidade. Acontecem paradas, workshops, bailes de travestis, festas e, é claro, ações de marketing para capitalizar em cima do movimento social. Com mais marcas empregando mensagens socialmente conscientes, parece que qualquer um que não esteja atrás do trio elétrico está ultrapassado.
Se as ações das marcas estão ultrapassadas, elas vieram ao local certo: as campanhas pró-diversidade trarão uma riqueza de respostas e dados. Mas nem todo o feedback é positivo, como no caso da inovadora campanha de Honey Maid “Isso é saudável”, que mostrava casais gays e inter-raciais. Algumas pessoas demonstraram raiva cega enquanto outras apoiaram a causa.
Inclusão é mais do que uma forma de disseminar conversas, ela pode ser positiva para os negócios em grande parte das vezes. Ao menos, não fará mal algum. Apesar de petições online e chamadas para boicotes dos críticos socialmente conservadores, há poucas provas de que essas medidas tenham afetado negativamente o resultado de qualquer empresa.
Mas os anunciantes devem ser cautelosos. Campanhas de sensibilização social podem ser vistas como hipócritas ou como proxenetismo corporativo. O desleixo detectável e a duplicidade estão determinados a cair por terra com um baque pesado entre as gerações mais jovens, que têm uma queda por marcas do bem e voltadas para questões sociais.
Abaixo estão alguns comerciais lançados durante o mês do orgulho em 2015. Na lista estão a continuação da campanha “Lucky do Be”, da Lucky Charms (General Mills), com um filme que apresenta um casal de lésbicas; uma história de mudança de gênero contada pelo Google My Business, e o apoio dos funcionários da Gap a campanha #GotYourBack, da GLAAD’s.
Tradução: Fernando Murad
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