Marketing

Nespresso exalta café orgânico 100% brasileiro

O café Brazil Organic é produzido a partir de agricultura regenerativa e livre de insumos químicos

i 2 de outubro de 2025 - 6h00

Nespresso

“Precious Origins” exalta o protagonismo do Brasil na produção global de café (Créditos: Divulgação)

O café brasileiro, reconhecido mundialmente por sua riqueza e tradição, ganha protagonismo em nova campanha da Nespresso, “Precious Origins”. Com a assinatura “Faz parte da natureza da Nespresso. Valorizar a origem, celebrar o café”, a campanha destaca a importância do cuidado com a terra, com as comunidades produtoras e com a preservação da biodiversidade, para a produção de um café de alta qualidade.

Segundo Mariana Marcussi, diretora de marketing e sustentabilidade da Nespresso Brasil, o País é maior produtor de cafés de Nespresso no mundo e a campanha surge como forma de reconhecer e valorizar isso. “Precious Origins” foi desenvolvida 100% localmente, narrando histórias de brasileiros na produção de café, além de falar sobre a agricultura sustentável local.

A marca possui longo histórico de compromisso com ESG na produção de café, um valor traduzido no Programa Nespresso AAA de Qualidade Sustentável. Há mais de duas décadas, o programa atua na valorização e cuidado tanto com a natureza quanto com quem vive da produção de café.

“O Programa Nespresso AAA foi criado quando não se falava em sustentabilidade, e isso porque o tema está ancorado no DNA da Nespresso. O programa evolui à medida que a agenda de sustentabilidade evolui, começando por temas mais básicos, como questões sociais em fazendas produtoras de café, passando por questões mais complexas, como agricultura regenerativa”, conta Mariana.

Em celebração ao papel do Brasil nessa jornada, a empresa anunciou recentemente a chegada ao portfólio fixo da Nespresso do primeiro café orgânico 100% brasileiro, o Brazil Organic, integrante da linha Master Origins. Cultivado no Cerrado Mineiro, o café é produzido em fazendas especializadas em técnicas agrícolas regenerativas e totalmente livre de insumos químicos.

Disponível no Brasil, Alemanha e Suíça a partir do dia 4 de outubro, o Brazil Organic é produzido a partir da combinação de grãos arábica, com notas doces de cereal e caramelo. O lançamento reforça o avanço da cafeicultura brasileira rumo a práticas mais sustentáveis.

“Temos em nosso pipeline várias propostas de enaltecer outras localidades do Brasil [com lançamentos 100% brasileiros]. No fim das contas quem decide é o time global de Nespresso, mas estamos sempre lutando para trazer esse protagonismo para nossa bandeira”, afirma Mariana.

Integram o portfólio Master Origins a linha Colombia — com grãos cultivados em colheita tardia, de modo a intensificar sua doçura natural — e a linha Ethiopia — produzida com secagem natural dos grãos, combinando notas florais e frutadas.

A campanha “Precious Origins” será veiculada até o final deste mês, por meio de uma estratégia 360°, que inclui uma websérie com a jornalista Mari Palma — em três episódios, a produção aborda a importância da circularidade pós-consumo –, promoções no e-commerce e masterclass de agricultura regenerativa nas 35 boutiques de Nespresso no Brasil.

O compromisso da Nespresso com sustentabilidade

Segundo Mariana, o compromisso da Nespresso com sustentabilidade e cuidado com populações produtoras de café vem de longa data. Atualmente, a Nespresso conta com 160 mil fazendas em 18 países, sendo mais de 900 delas no Brasil.

O Programa Nespresso AAA, em parceria com a Rainforest Alliance, concentra seus esforços na agricultura regenerativa, cultivando o solo e resgatando práticas ancestrais de cuidado no plantio.

“A natureza responde [ao cuidado]: só de cobrir o solo com as branquiárias entre os pés de café, já percebemos uma queda de dois graus na temperatura do solo. A microbiologia do solo enriquece, a biodversidade retorna e conseguimos proteger melhor nossas plantações”, afirma Mariana.

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A dedicação da Nespresso ao plantio sustentável remonta há duas décadas (Créditos: Divulgação)

Segund0 a executiva, o cuidado também gera retorno para os produtores, que percebem aumento de produtividade, menos gastos com fertilizantes e produzem um café de altíssima qualidade.

O Programa investe R$ 70 milhões ao ano na produção de café, sendo que mais de 80% desse valor é destinado a premiar produtores que adotam práticas regenerativas. Além disso, R$ 5,4 milhões são investidos no Pacote Agronômico, que envia consultores regenerativos a zonas produtoras de café.

Além disso, a Nespresso anunciou em julho deste ano uma iniciativa que transforma borra de café em biometano, uma iniciativa de circularidade que busca reduzir a pegada de carbono nas fazendas de café.

A iniciativa dá destino às cápsulas Nespresso, compostas por alumínio e borra de café. A borra remanescente na cápsula (cerca de 5 g) já era, em parte, utilizada como adubo por pequenos produtores. Agora, o excedente que não era aproveitado passa a ser transformado em biometano, em parceria com a Crivelado Ambiental. Por meio da biodigestão, a borra gera um combustível verde que abastece a frota de caminhões da Nespresso.

A partir de outubro, o biometano começará a ser fornecido à fábrica de Araçatuba (SP), onde será utilizado na linha de produção da Nestlé, fechando um ciclo de baixo carbono. Até o momento, a técnica é aplicada apenas no Brasil e na Inglaterra.

Quanto ao alumínio, parte do material descartado é transformado em embalagens de creme para as mãos da Natura desde o final de 2024, enquanto o restante é encaminhado à indústria para reaproveitamento. O acesso à reciclagem atende 100% dos clientes da marca, por meio de mais de 400 pontos de coleta físicos distribuídos pelo País.