CCO global da VML: Ideia forte resolve problema de negócio
Debbi Vandeven, CCO global, defende centralidade do humano mesmo diante da multiplicidade de formatos e da IA
Debbi Vandeven, chief creative officer (CCO) global na VML, afirmou, durante entrevista na trilha Conexão Global, nesta quarta-feira, 1, no Maximídia 2025, que os critérios que definem uma boa ideia não mudaram ao longo do tempo. A executiva salientou que a missão continua a mesma: resolver um problema de negócio do cliente com um ótimo insight.

Debbi Vandeven, chief creative officer (CCO) global na VML, foi entrevistada nesta quarta-feira, 1 (Crédito: Edu Lopes/Máquina da Foto)
Alcançar esse objetivo, de acordo com Debbi, está diretamente relacionado à conexão emocional que o criativo tem com seu trabalho. A partir disso, é preciso jamais esquecer que as pessoas estão no centro de qualquer trabalho, como evidencia a própria tagline da agência: “Human first and the rest will follow” (em português, humano em primeiro lugar e o resto virá).
“Quando olhamos para as nossas melhores ideias, tudo o que foi feito tão bem para os nossos clientes foi sobre colocar como cerne do nosso trabalho para quem estamos criando”, afirma.
Ter esse guia faz diferença no panorama atual, de inúmeros pontos de contato e ferramentas, como as de inteligência artificial, que permitem alto grau de personalização. Com isso, em termos de conteúdo, a criação, atualmente, precisa ser capaz de ter ideias que funcionem em lugares cada vez mais diferentes.
A CCO pontua que é necessário garantir que o trabalho se destaque. Em outras palavras, ainda que seja possível criar muitos ativos, se o núcleo da ideia não for realmente bom, a agência está apenas adicionando material “à bagunça do mundo”.
“Então, você precisa usar todas as ferramentas incríveis disponíveis para garantir que o trabalho irá, de fato, romper a bagunça. É dessa forma que encorajo as minhas equipes a fazerem o tempo todo”, ressalta.