McLaren Honda pode usar pintura clássica
Prestes a apresentar carro para a temporada 2015 da Fórmula 1, equipe inglesa ensaia volta do vermelho e branco aos carros
Prestes a apresentar carro para a temporada 2015 da Fórmula 1, equipe inglesa ensaia volta do vermelho e branco aos carros
Fernando Murad
26 de janeiro de 2015 - 5h32
Uma das parcerias mais vitoriosas da história da Fórmula 1 está de volta em 2015. Entre 1988 e 1992, os carros da McLaren empurrados pelos motores Honda conquistaram 44 vitórias em 80 corridas disputadas, além de quatro títulos do Mundial de Construtores e outros quatro do Mundial de Pilotos, três deles com o brasileiro Ayrton Senna. Buscando inspiração no passado de conquistas, a escuderia deu sinais de que pretende resgatar a clássica pintura em vermelho e branco presente nos modelos.
No filme que deu início a campanha de 2015 da equipe, uma criança aparece num quarto com várias referências aos anos 1980 acompanhando pela TV o icônico carro guiado por Senna e pelo seu eterno rival Alain Prost. Enquanto vê a TV, o garoto desenha um carro de Fórmula e começa a pintá-lo com as cores vermelha e branca. O comercial finaliza com a assinatura “It´s not time to repeat history, it’s time to make history” (Não é hora de repetir a história, é hora de fazer história, em tradução livre) e anuncia a apresentação do carro da temporada 2015, marcada para 29 de janeiro.
A tradicional pintura em branco com detalhes em vermelho foi usada pela equipe britânica entre 1974 e 1996 e era uma referência ao patrocinador, a marca de cigarro Marlboro, da Philip Morris. A mesma pintura também foi utilizada por carros da categoria norte-americana Fórmula Indy. Depois de deixar a McLaren, a Marlboro estabeleceu uma parceria com a Ferrari. A Philip Morris é parceria da equipe italiana até hoje, mas sua marca institucional não aparece nos carros.
Uma das principais investidoras da Fórmula 1 e do automobilismo em geral ao longo de décadas, a indústria do tabaco começou a deixar a cena esportiva no início dos anos 2000 quando a União Europeia fechou o cerco contra a propaganda de cigarro. A proibição das marcas de tabaco na F1 começou na Europa em 2006 e depois se espalhou. Entre o final da década de 1960 e o início dos anos 2000 marcas como Gold Leaf, John Player Special, Camel, Rothmans, Chesterfield, Gauloises, Gitanes, Lucky Strike, Mild Seven e Benson & Hedges, entre outras, tiveram destaque nos bólidos da principal categoria de automobilismo do mundo.
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