Paulistão feminino estreia com sete patrocinadores

Valeria Contado
5 de maio de 2025 - 14h41

Palmeiras, campeão da última edição do Paulistão feminino, estará presente na edição 2025 da competição (Crédito :Agência Paulistão)

O Campeonato Paulista feminino estreia nesta terça-feira, 6, com sete patrocinadores. 7K, Amazon, Assaí,  Centauro, Guaraná Antarctica, Lays e Sicredi, detentora dos naming rights, estarão presentes na competição.

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A edição 2025 aponta um recorde na presença de marcas na competição chancelada pela Federação Paulista de Futebol (FPF), que no ano passado contou com cinco empresas como parceiras.

Além disso, a competição estreia Sistema Multiball, que conta com bolas posicionadas estrategicamente ao redor do campo e reposição imediata em laterais, escanteios e tiros de meta, e que terá o patrocínio de Amazon.

Recorde financeiro

Com negociações realizadas com intermédio da LiveMode, esse número de patrocinadores também se reflete nos valores investidos na competição feminina, que pelo 4º ano consecutivo, supera o valor R$ 8 milhões. Para esta edição, a cota destinada aos clubes receberá aumento, chegando a R$ 3,335 milhões distribuídos.

Além disso, a federação realizou um investimento de R$ 5 milhões para custear arbitragem, operação de jogo, antidoping, ambulância e outros custos. A equipe campeã receberá R$ 840 mil em premiação, enquanto a vice chega aos R$ 350 mil.

Todas as partidas da edição 2025 serão transmitidos. Os torcedores poderão acompanhar os jogos ao vivo no SporTV (com finais também na TV Globo), Record News, Warner (Max e Space) e no YouTube da CazéTV (pela primeira vez) e do Paulistão.

Crescimento do Paulistão feminino

Desde a sua reestruturação em 2022, o Paulistão feminino vem movimento os negócios em torno da modalidade. Na ocasião o valor total da premiação à R$2,6 milhões, superando em 1757% o que foi pago ao time campeão e vice em 2021.

O recorde de patrocinadores faz parte do compromisso da FPF em ampliar a visibilidade construir os caminhos para um futebol feminino mais potente e sustentável, além de deixar o torneio mais competitivo.

Mesmo que ainda não haja uma equiparidade de patrocinadores em relação ao masculino, o Paulistão se firmou, atualmente, como uma das principais competições femininas do País, comercialmente falando, tendo em vista que o Brasileirão – em âmbito nacional – enfrenta dificuldades para garantir patrocinadores.

Segundo o GE, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) perdeu, no início da temporada, os três patrocínios do futebol feminino que estampavam suas marcas durante os duelos.