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CEOs revelam expectativas para 2016
Segundo dados da PwC, 27% dos executivos de grandes empresas globais acreditam que a economia vai melhorar este ano
Segundo dados da PwC, 27% dos executivos de grandes empresas globais acreditam que a economia vai melhorar este ano
Meio & Mensagem
20 de janeiro de 2016 - 3h10
A desaceleração da economia na China, a queda nos preços do petróleo e a instabilidade causada pelas questões geopolíticas são alguns dos fatores que refletem em uma maior incerteza dos executivos em relação ao crescimento da economia e dos negócios no ano de 2016.
De acordo com a 19ª Pesquisa Global com CEOs da PwC, que entrevistou 1.409 líderes mundiais, apenas 27% dos executivos globais acreditam que a economia irá melhorar este ano, comparado com 37% em 2015. E cerca de um terço (35%) está muito confiante no aumento de receitas de suas empresas, valor menor que no ano passado (39%).
No Brasil, 39% dos líderes preveem melhoria no cenário econômico. O índice registrado nos Estados Unidos (16%) é um dos mais baixos registrados na pesquisa, metade do verificado em regiões como a Europa Ocidental (33%) e no Oriente Médio (34%). Em relação ao desempenho dos negócios, 24% dos executivos brasileiros estão muito confiantes no aumento das receitas, comparado a 30% em 2015. A maioria absoluta dos CEOs (93%) pretende colocar em prática uma política de redução de custos neste ano e 30% planejam fazer demissões – no mundo, 68% pretendem cortar gastos.
Questões políticas e sociais ocupam a segunda posição entre as maiores preocupações dos CEOs no mundo (74%), atrás apenas da regulação excessiva de alguns setores da economia (79%). Segundo a pesquisa, parte do temor é reflexo dos ataques terroristas ocorridos no ano passado, dos conflitos na Síria e no Iraque e do fluxo migratório na Europa.
No que diz respeito aos países que devem representar maiores oportunidades de crescimento para os negócios, 59% dos líderes empresariais brasileiros apoiam suas expectativas no mercado dos Estados Unidos, seguido da China (39%) e Argentina (20%).
No cenário global, os consumidores são considerados como prioridade, sendo que para 90% dos executivos mundiais, eles exercem um grande impacto na estratégia de negócios. Isso implica em maiores investimentos em marketing e ações em ambientes digitais.
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