Quais os planos da Fórmula E para 2024?
O campeonato de veículos elétricos estuda parcerias com streamings além proporcionar espaço para desenvolvimento de tecnologias sustentáveis
O campeonato de veículos elétricos estuda parcerias com streamings além proporcionar espaço para desenvolvimento de tecnologias sustentáveis
Renan Honorato
3 de novembro de 2023 - 12h04
Jake Hughes (NEOM McLaren Formula E Team) na pista durante a qualificação E-Prix no Sambódromo do Anhembi em São Paulo (Crédito: Aloísio Maurício/Getty Images)
O campeonato mundial de Fórmula E da ABB-Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou a segunda temporada no Brasil. O circuito urbano retorna ao Sambódromo em 16 de março de 2024 ao reunir os 22 pilotos para corrida de veículos elétricos. Globalmente, a próxima edição da Fórmula E já conta com as seguintes parcerias: Saudia Airlines, Allianz, Bosch, DHL, TBD, entre outras.
No Brasil, há cerca de 70 cotas para marcas, contemplando desde de bebidas e comidas até componentes industriais. No ano passado, por exemplo, Heineken e Allianz foram duas parcerias locais. Com a expansão do mercado nacional e internacional de veículos elétricos, a Fórmula E virou laboratório para marcas como Jaguar, Maserati e Porsche. A Nissan, por exemplo, que tem um time no campeonato, potencializou os motores dos veículos elétricos, como Nissan Leaf, em 300% para competição. “Para todas essas indústrias, todas as marcas que testam nas pistas do E-Prix conseguem transferir para o mercado e para as estradas”, diz Alberto Longo, co-fundador da E-Prix.
Na rabeira de Drive To Survive (2019), documentário sobre a Fórmula 1 produzido pela Netflix, a Fórmula E enxerga possibilidades no streaming. A marca tem estudado, nos Estados Unidos, a recepção de algumas produções locais para, desse modo, expandir as estratégias mundialmente. Porém, o co-fundador do campeonato destaca que os temas envolvidos serão mais específicos, como sustentabilidade.
Em 2023, na primeira edição da corrida urbana, foram mais de 23 mil visitantes e mais de R$ 73 milhões movimentados direta e indiretamente em São Paulo. Com transmissão simultânea pelo YouTube, foram mais de 13 milhões de espectadores ao vivo no streaming e na televisão. Segundo dados da Fórmula E, a faixa etária da audiência é mais nova que em outras competições – entre 27 e 28 anos -, sendo dividido em 50% a audiência entre mulheres e homens. Lançado em 2014, a Fórmula E ocupa o quarto lugar no circuito mundial de automobilismo, ficando atrás apenas da Fórmula 1, Motor GP e World Rally Championship. “Todos esses campeonatos acontecem há décadas, mas nosso objetivo é ser o número um no futuro próximo”, explica.
Dados da prefeitura de São Paulo preveem a movimentação de R$100 milhões e geração de mais de 8 mil empregos direta e indiretamente. O contrato entre FIA e a cidade durará cinco anos, sendo possível renovação por mais meia década. Longo também destaca que o movimento turístico incrementado pela movimentação do campeonato é de cerca de nove mil quartos de hotéis reservados. “Somos um grande ativador da economia local”, afirma.
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