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Quais os planos da Fórmula E para 2024?

O campeonato de veículos elétricos estuda parcerias com streamings além proporcionar espaço para desenvolvimento de tecnologias sustentáveis


3 de novembro de 2023 - 12h04

SAO PAULO, BRAZIL - MARCH 25: Jake Hughes, NEOM McLaren Formula E Team, NISSAN e-4ORCE 04 on track during the qualifying in 2023 Julius Baer São Paulo E-Prix at the Anhembi Sambadrome on March 25, 2023 in Sao Paulo, Brazil. (Photo by Aloisio Mauricio ATPImages/Getty Images)

Jake Hughes (NEOM McLaren Formula E Team) na pista durante a qualificação E-Prix no Sambódromo do Anhembi em São Paulo (Crédito: Aloísio Maurício/Getty Images)

O campeonato mundial de Fórmula E da ABB-Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou a segunda temporada no Brasil. O circuito urbano retorna ao Sambódromo em 16 de março de 2024 ao reunir os 22 pilotos para corrida de veículos elétricos. Globalmente, a próxima edição da Fórmula E já conta com as seguintes parcerias: Saudia Airlines, Allianz, Bosch, DHL, TBD, entre outras.

No Brasil, há cerca de 70 cotas para marcas, contemplando desde de bebidas e comidas até componentes industriais. No ano passado, por exemplo, Heineken e Allianz foram duas parcerias locais. Com a expansão do mercado nacional e internacional de veículos elétricos, a Fórmula E virou laboratório para marcas como Jaguar, Maserati e Porsche. A Nissan, por exemplo, que tem um time no campeonato, potencializou os motores dos veículos elétricos, como Nissan Leaf, em 300% para competição. “Para todas essas indústrias, todas as marcas que testam nas pistas do E-Prix conseguem transferir para o mercado e para as estradas”, diz Alberto Longo, co-fundador da E-Prix.

Na rabeira de Drive To Survive (2019), documentário sobre a Fórmula 1 produzido pela Netflix, a Fórmula E enxerga possibilidades no streaming. A marca tem estudado, nos Estados Unidos, a recepção de algumas produções locais para, desse modo, expandir as estratégias mundialmente. Porém, o co-fundador do campeonato destaca que os temas envolvidos serão mais específicos, como sustentabilidade.

Como foi primeira edição da Fórmula E?

Em 2023, na primeira edição da corrida urbana, foram mais de 23 mil visitantes e mais de R$ 73 milhões movimentados direta e indiretamente em São Paulo. Com transmissão simultânea pelo YouTube, foram mais de 13 milhões de espectadores ao vivo no streaming e na televisão. Segundo dados da Fórmula E, a faixa etária da audiência é mais nova que em outras competições – entre 27 e 28 anos -, sendo dividido em 50% a audiência entre mulheres e homens. Lançado em 2014, a Fórmula E ocupa o quarto lugar no circuito mundial de automobilismo, ficando atrás apenas da Fórmula 1, Motor GP e World Rally Championship. “Todos esses campeonatos acontecem há décadas, mas nosso objetivo é ser o número um no futuro próximo”, explica.

Dados da prefeitura de São Paulo preveem a movimentação de R$100 milhões e geração de mais de 8 mil empregos direta e indiretamente. O contrato entre FIA e a cidade durará cinco anos, sendo possível renovação por mais meia década. Longo também destaca que o movimento turístico incrementado pela movimentação do campeonato é de cerca de nove mil quartos de hotéis reservados. “Somos um grande ativador da economia local”, afirma.

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