Visa reforça apoio ao futebol feminino

Valeria Contado
3 de maio de 2023 - 16h25

Iniciativa da Visa ajuda a  aumentar a visibilidade do futebol feminino (Crédito: Harry Langer/DeFodi Images via Getty Images)

Para reforçar o apoio ao futebol feminino, especificamente no Brasil, a Visa anunciou nesta quarta-feira, 03, que irá equiparar o investimento que foi destinado à Copa do Mundo no Catar de 2022 a Copa do Mundo feminina. O torneio que começa em 20 de julho e terá um mês de duração, será protagonista de ações da marca para promover a visibilidade da modalidade.

A empresa, que atualmente é patrocinadora da Debinha – atacante da seleção brasileira e que atua no Kansas City – inicia uma série de iniciativas para promover a cultura do futebol feminino no Brasil. Segundo Patrícia Mascagni, diretora de marketing da Visa, a empresa quer levar a modalidade para as ruas. “Vamos promover ações para trabalhar a visibilidade do esporte. Queremos levar o futebol feminino para a rua”, diz.

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Para isso, a Visa quer convidar as empresas a parar durante os jogos para que os colaboradores possam acompanhar a seleção feminina. A marca quer seguir o modelo que já acontece na cultura do futebol masculino. A ideia é que parceiros como Caixa, Sicredi, Banco do Brasil e Natura também parem seus expedientes.

A Visa também levará caminhões itinerantes para as grandes cidades, com o objetivo de fazer com que as pessoas consigam assistir aos jogos mesmo estando na rua. Isso tudo acontece junto com o movimento #EscolhaJogarComElas, que é um convite para que todos participem das iniciativas. “Esse movimento foi o ponto de partida. Acreditamos que esse é o nosso papel e não queremos que seja só nosso”, explica a diretora.

Além disso, a empresa quer incentivar que o futebol feminino consiga atingir o mesmo número de engajamento que a Copa masculina.

Campanha para promover engajamento

Como start desse movimento, a Visa estreia nesta quarta-feira a campanha que acompanha o movimento #EscolhaJogarComElas. Para essa comunicação, a marca teve como insight o decreto-lei 3.199 de 14 de abril de 1941. Naquele documento, o Estado dizia que as mulheres estavam proibidas de jogar.

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No texto do filme dirigido por Ana Valente, produzido pela MyMama Entertainment e criado pela VMLY&R e estratégia de social da Mutato, aparece a citação realizada pelo Estado que decretava o fim da modalidade. “Às mulheres não se permitirá a prática de desportos incompatíveis com as condições de sua natureza, devendo, para este efeito, o Conselho Nacional de Desportos baixar as necessárias instruções às entidades desportivas do país”.

A peça tem como objetivo aproximar o futebol feminino das pessoas, fazer com que elas se conectem com a história das jogadoras e admirar a evolução da modalidade. Como parte da ação, a Visa convidou a ex-jogadora e uma das pioneiras da modalidade no País, Iracema Ferreira, a Rata, para assistir à Copa do Mundo diretamente da Austrália e Nova Zelândia.

“O filme é uma homenagem a mulheres que abriram caminho. Aquela lei só institucionalizou o preconceito que estava dentro de casa. Queremos olhar essas mulheres que não desistiram”, afirma Patrícia.