Zebra Sportswear é a nova investida de Cacá Bueno
Ao lado dos sócios Rodrigo Magnago e Rodrigo Ramatis na 3TL Consumer Goods Business Club, piloto de Stock Car relança marca de vestuário e será garoto-propaganda junto com Giba
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Roseani Rocha
22 de outubro de 2018 - 11h15
Misto de consultoria e gestora de investimentos, a 3TL Consumer Goods Business Club é uma empresa que surgiu em 2015 pelas mãos do empresário Rodrigo Magnago, do advogado Rodrigo Ramatis e do piloto de Stock Car Cacá Bueno. O nome 3TL, abreviação de “Três Tigres Loucos”, foi inspirado nas características que o tigre representa no horóscopo chinês e que o trio afirma compartilhar: arrojo, segurança, ambição e competitividade.
Principalmente no quesito ambição eles começaram, em setembro, a mostrar a que vieram. Relançaram no mercado brasileiro a Zebra Sportswear, primeiro ativo da 3TL e marca que pretendem tornar líder em sportswear entre as nacionais em 12 anos e colocar no top 5 entre as internacionais que atuam no País.
A 3TL conta com investimentos de cerca de 130 pessoas físicas do Brasil, Estados Unidos e Europa e possui escritórios em Miami (gestão estratégica, de acionistas e investidores), Curitiba (gestão de canais de desenvolvimento de produtos, canais negócios e de investidores e acionistas), Rio de Janeiro (comunicação) e Bangladesh (desenvolvimento de produtos e gestão de cadeia de suprimentos). Seu primeiro ativo, Zebra Sportswear, teve uma primeira experiência no Brasil via e-commerce, nas lojas Dafiti e Netshoes, em 2015.
Após revisar modelos e até o público-alvo – agora, classes A, B e C+ – a marca retorna em 60 lojas físicas do estado de São Paulo, no modelo store in store: os produtos estão sendo comercializados em unidades das redes Tennis Station e Sport City. “O que temos de diferente para fazer nossa ambição dar certo é que esta não é uma empresa familiar, ao contrário da maioria dos negócios no Brasil”, comenta Rodrigo
Magnago.
O planejamento da 3TL é manter a distribuição da Zebra em São Paulo durante oito meses e, a partir daí, escalar para os demais mercados no Brasil. O executivo divide o mercado brasileiro de vestuário em quatro níveis e pretende posicionar a Zebra com uma marca em termos de qualidade equivalente a francesa Lacoste, mas precificada como as redes Renner, Riachuelo ou C&A, por exemplo. “De um lado, queremos que o consumidor veja que pode pagar menos por um produto muito bom e, de outro, que ele pode com o que já gasta, adquirir um produto melhor”, explica.
Garoto-propaganda
Além de materiais para os pontos de venda, a Zebra Sportswear prepara o terreno para realizar ações de endorsement marketing o que, segundo Rodrigo Magnago, é mais efetivo que a publicidade tradicional. Além do próprio Cacá Bueno, Giba, ex-jogador da seleção masculina de vôlei, entrou no time para fazer o endosso da marca (e a ideia é que ele também se torne investidor). Outras personalidades, como artistas, cantores e influenciadores digitais, também estão sendo avaliadas para participar da campanha de divulgação. O posicionamento da marca – Forte. Confiável. Genial – foi criado pela equipe de marketing interna e os desdobramentos disso no PDV e em outros canais são feitos por agências e profissionais contratados por job.
Atualmente, o valor de mercado da Zebra é de R$ 32,4 milhões. Para os próximos três anos, a expectativa é receita bruta de R$ 58 milhões e 800 mil consumidores atendidos. Já no quinto ano, o planejamento da marca é de R$ 156 milhões de receita bruta e atingir 1,8 milhão de consumidores. Para o sucesso da Zebra Sportswear, a 3TL conta com o fato de alguns dos players clássicos do mercado esportivo nacional – como Topper, Olympikus e Penalty – jamais terem conseguido emplacar muito o vestuário nas vendas, ficando restritas a calçados. Outro fator é a pulverização do varejo de vestuário, em que as 10 maiores marcas têm apenas 24% de participação. Entre estas e as marcas pequenas (63% do mercado) está, segundo Rodrigo, um grupo intermediário com outras 35 marcas, que têm 13% de share. A Zebra quer se posicionar, em breve, entre o primeiro e o segundo grupos, com participação entre 0,9% e 1,3% — sendo que 0,1% significa, nos cálculos da empresa, 3,5 milhões de peças vendidas anualmente.
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