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Zynga segue LinkedIn e prepara IPO
Uma das maiores empresas de games social, proprietária de títulos como FarmVille, CityVille e MafiaWars, pode captar mais do que a rede social de contatos profissionais
Uma das maiores empresas de games social, proprietária de títulos como FarmVille, CityVille e MafiaWars, pode captar mais do que a rede social de contatos profissionais
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25 de maio de 2011 - 11h16
A Zynga, empresa que é conhecida pelos jogos sociais associados ao Facebook como FarmVille, CityVille, Mafia Wars e outros, prepara-se para lançar sua própria oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). Segundo o blog AllThingsD, do jornal The Wall Street Journal, a IPO deve ocorrer nas próximas duas semanas.
O negócio deve ser liderado pelo Goldman Sachs juntamente com o Morgan Stanley, T. Rowe Price e Fidelity Investments. A Zynga está avaliada em US$ 10 bilhões em valores de mercado, que é um volume acima do obtido pelo LinkedIn na sua própria IPO: US$ 9 bilhões. A empresa aumentou o faturamento anual de US$ 500 milhões para US$ 1 bilhão graças, sobretudo, à grande parceria mantida com o Facebook. Apenas nos últimos 12 meses, a Zynga adquiriu 14 outras companhias. O game mais popular, CityVille, tem 90 milhões de usuários mensais ativos enquanto o hit anterior, FarmVille, tem outros 45 milhões de jogadores ativos.
Já no início deste ano, a Zynga realizou uma operação de captação, o que a levou a ser avaliada em US$ 10 bilhões atualmente. Outras empresas emergentes como o Facebook, Twitter e Groupon realizaram, também recentemente, operações de captação de recursos, o que elevou, por exemplo, o valor de mercado do Twitter a um montante entre US$ 8 bilhões e US$ 10 bilhões. O Facebook obteve US$ 50 bilhões em sua captação. No total, a Zynga tem quase 300 milhões de usuários ativos mensais. E o seu modelo, baseado na venda de bens virtuais dos jogos, é considerado um método lucrativo.
Ainda assim, analistas norte-americanos continuam a apontar para a nova bolha de internet que envolve, em grande parte, empresas relacionadas a redes sociais e sites coletivos e que pode, a qualquer momento, resultar nos mesmos resultados desastrosos do início da década de 2000, quando as pontocom ruíram em cascata.
LinkedIn
A rede de contatos profissionais está vulnerável a ataques de hackers. A questão foi levantada pelo especialista em segurança digital indiano Rishi Narang, em seu blog, que apontou os cookies (dados trocados entre o browser e o servidor, que ficam armazenados, como senhas e logins) como o principal problema.
Os cookies, em geral, ficam gravados nos computadores domésticos por até 24 horas. No caso do LinkedIN, os cookies podem ficar armazenados por até um ano. O especialista indiano postou que foi capaz de explorar essa vulnerabilidade e acessar dados de usuários da rede de relacionamentos profissionais.
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