A polêmica da campanha do SBT contra a LGBTfobia
Emissora nega que vídeo de combate ao preconceito, lançado semana passada, seja fruto de decisão judicial por fala da apresentadora Patricia Abravanel
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Bárbara Sacchitiello
12 de janeiro de 2022 - 19h02
No dia 4 de janeiro, o SBT divulgou em seus perfis nas redes sociais o filme de uma campanha publicitária que trazia uma mensagem sobre a importância de combater os preconceitos em relação à população LGBTQIA+.
“Aqui no SBT estamos sempre aprendendo porque acreditamos que é assim que evoluímos. O Brasil é um país diverso e cheio de oportunidades, mas infelizmente não consegue abraçar ou incluir toda a sua diversidade. Sabendo dessa dura realidade, precisamos, juntos, buscar a transformação… e ela começa em cada um de nós. A família SBT quer evoluir junto com você. E aí, você vem?”, diz o texto postado pela emissora, junto com o vídeo, que também vem sendo exibido na grade de programação.
O filme publicitário reúne diversos apresentadores, funcionários e talentos da casa, como Patricia Abravanel, Celso Portiolli e Eliana, abordando que a população LGBTQIA+ sofre com a violência e preconceito no Brasil e que cada vez que as pessoas se omitem, acabam colaborando para que a opressão continue. Veja:
O lançamento da campanha, que faz parte da plataforma SBT do Bem – braço social da emissora, que já lançou campanhas a respeito de doação de orgãos e de sangue, tabagismo e outras causas – chamou a atenção do público e gerou diversos comentários nas redes sociais nos últimos dias. O principal ponto lembrado pelas pessoas é que Patricia Abravanel, o primeiro talento da emissora que aparece na campanha, esteve envolvida em um episódio que gerou muitas críticas entre a própria população LGBTQIA+.
No fim de maio, durante o programa Vem Pra Cá, Patricia mencionou outras letras ao se referir a sigla LGBTQIA+ e disse que os homossexuais deveriam ser compreensivos com as pessoas mais conservadores. Dias depois, Patrícia voltou a abordar o assunto em seu programa, explicou o significado de cada letra da sigla e disse que estava buscando aprender sobre questões de diversidade.
Resposta do SBT
Depois de a campanha do SBT do Bem ter sido lançada, algumas notícias publicadas na imprensa disseram que a ação da emissora, na verdade, obedecia a uma ordem judicial, decorrente a uma punição dada pela fala de Patricia Abravanel, na época.
Em comunicado enviado à imprensa na tarde desta quarta-feira, 12, o SBT afirma que nunca houve tal determinação. “O SBT esclarece que não é verdade que sua campanha sobre a importância de combater a LGBTfobia foi ordenada pela Justiça. Ao contrário do que está sendo divulgado, não existe condenação contra a emissora e nem à artista Patricia Abravanel. É bom que fique claro que o SBT lançou essa campanha na TV e em todas as plataformas digitais com o intuito de conscientizar e transformar as pessoas. A emissora sempre teve o seu Comitê de Diversidade e Inclusão para tratar dessa e de outras temáticas ao longo dos anos”, diz o comunicado.
O SBT também ressalta que, atráves de sua Universidade Corporativa e da plataforma SBT do Bem, possui um “calendário anual de ações afirmativas em diversidade, inclusão e pertencimento”. A emissora também diz que, para essa campanha, contou com o apoio da empresa um.a diversidade criativa, atuante na questão de diversidade e representatividade.
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