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Com mais assinantes, desafio de streamings é fidelização

Usuários trazidos pela quarentena demandarão revisão de ofertas, conteúdo e de preços de empresas como Netflix, Globoplay e Telecine


11 de maio de 2020 - 13h50

Série Todas as Mulheres do Mundo, do Globoplay: estreia na plataforma foi antecipada para ampliar as opções dos assinantes (Crédito: Divulgação/ Globoplay)

Sem poder sair de casa para qualquer atividade de lazer, é natural que as pessoas tenham recorrido às plataformas de streamings para preencher o tempo com filmes e séries. Alguns dados divulgados por players esse setor já mostra os efeitos da quarentena para os negócios.

No final de abril, a Netflix anunciou que, no primeiro trimestre de 2020, agregou 15,8 milhões de novos assinantes para seu serviço – o dobro do que a companhia havia projetado no período. Lançado há pouco mais de cinco meses, o Disney+ ultrapassou 50 milhões de assinantes. No Brasil, a Globoplay registrou alta no consumo. Segmentos estratégicos para a companhia, como o de séries, tiveram desempenho 111% maior no período de 13 de março a 14 de abril. Ainda sem números contabilizados, o Telecine também viu a alta da curva de seu serviço de streaming.

O bom momento atual, no entanto, não significa exatamente um futuro tranquilo. Por ainda ser um mercado em fase de consolidação, o Brasil ainda têm desafios econômicos e tecnológicos que interferem na massificação dos serviços de streming. Além disso, assim que as medidas de isolamento social forem flexibilizadas, a tendência é que alguns assinantes deixem de lado esses serviços. “Passando esse período, algumas pessoas irão cancelar, de fato. Isso é inevitável”, afirma Aline Pardos, consultora para os segmentos de mídia, entretenimento e digital e fundadora da DCM Consulting. Com a crise, a renda da população tende a diminuir, o que leva a cortes no orçamento. Além disso, é natural que, quando a rotina começar a voltar ao normal, as pessoas também queiram buscar opções de lazer fora de casa.

Esses desafios colocam os serviços de streaming em uma corrida para fidelizar os usuários conquistados nesse momento, conforme destaca a reportagem publicada na edição 1910 de Meio & Mensagem, que circula com data de 11 de maio de 2020 (disponível na íntegra e gratuitamente no Acervo do jornal). Mais do que atender às demandas de conteúdo, as plataformas precisam dar motivos para que esse público permaneça e escolha sua oferta entre as várias opções do gênero. Uma das primeiras medidas tomadas pela plataforma foi a adoção de ofertas de gratuidade.

Desde o início da pandemia, o Globoplay já disponibilizou mais de 70 títulos nacionais e internacionais de forma gratuita, incluindo todas as temporadas de Malhação e séries como Shippados, Clique e Sandy & Jr. A plataforma também liberou todos os capítulos disponíveis da novela Amor de Mãe, que vinha sendo exibida no horário nobre e teve sua produção interrompida. O Globoplay também liberou o acesso às câmeras do BBB20 e ampliou as opções de conteúdo infanto-juvenil.

O Telecine intensificou a comunicação sobre a gratuidade do o primeiro mês para novos assinantes do streaming e abriu o sinal dos canais lineares. “Para o público final, quando abrirmos os sinais da rede e destacamos o período gratuito da plataforma, entendemos com clareza o papel do entretenimento no cenário que se desenrolaria nas próximas semanas”, explica Flavia Hecksher, diretora de marketing e negócios do Telecine.

A íntegra desta reportagem está publicada na edição semanal de Meio & Mensagem, que até o fim de maio pode ser acessada gratuitamente pela plataforma Acervo (www.meioemensagem.com.br/acervo), onde também está disponível a consulta a todas as edições anteriores que circularam nos 42 anos de história da publicação. Também está aberto a todo o público, gratuitamente, o acesso à versão digital das edições semanais de Meio & Mensagem, no aplicativo para tablets, disponível nos aparelhos com sistema iOS e Android.

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