Disney+ perde assinantes e terá aumento de preço nos EUA
Serviço de streaming da companhia encerrou o segundo trimestre com 146,1 milhões de assinantes e, a partir de outubro, terá reajuste de valores
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Meio & Mensagem
10 de agosto de 2023 - 6h00
Com informações do Ad Age
No segundo trimestre de 2023, o Disney+, serviço premium de streaming da Disney, teve um recuo de 7,4% em sua base de assinantes, que ficaram na marca de 146,1 milhões de pessoas.
O número, divulgado durante a apresentação de resultados da Walt Disney Company nessa quarta-feira, 9, ficou um pouco abaixo das projeções de analistas, que estimaram que o Disney+ encerraria o segundo trimestre com 154,8 milhões de assinantes.
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Em números absolutos, o Disney+ perdeu mais de 12,5 milhões de assinantes no trimestre. Boa parte dessa queda, contudo, vem do mercado da Índia e deve-se à perda dos direitos de transmissão da Indian Premier League, competição de críquete.
Após a divulgação de resultados, em teleconferência, a Walt Disney Company comunicou que fará um reajuste no Disney+ no mercado dos Estados Unidos a partir de 12 de outubro.
Os assinantes do país, que atualmente pagam o valor de US$ 10,99 por mês, passarão a pagar a quantia de US$ 13,99.
O Disney+ já havia passado por um reajuste em dezembro de 2022, quando a assinatura subiu de US$ 7,99 para o valor atual, de US$ 10,99.
Ainda em relação ao Disney+, a companhia informou que conseguiu, no trimestre, reduzir o prejuízo operacional para US$ 512 bilhões, ante os mais de US$ 1 bilhão registrados no mesmo período de 2022.
A maior empresa de entretenimento do mundo criou um extenso programa de cortes de custos desde quando Bob Iger retornou ao comando da companhia, em novembro do ano passado. Isso envolveu o corte de 7 mil postos de trabalho e outras reduções de custos.
Na área de TV tradicional, a Disney registrou uma queda de 23% em seu lucro, que ficou em US$ 1,89 bilhão no trimestre, ressaltando os problemas enfrentados por essa divisão. O negócio, que inclui canais como ABC e ESPN, foi prejudicado pela queda de assinantes de TV paga, menos negociações de espaços publicitários e altos custos de direitos de transmissão.
A companhia ainda está lidando com a greve dos produtores, roteiristas e atores, que suspenderam a gravação de novos filmes e séries em toda a indústria de mídia.
Já o negócio de parques da empresa, o maior do mundo, faturou US$ 2,43 bilhões, um aumento de 11% em relação ao ano anterior. A desaceleração dos resorts da Florida foi compensada por uma grande oscilação na lucratividade nos parques temáticos internacionais.
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