Google, LinkedIn e Twitter customizam curadoria
Plataformas apostam na experiência de jornalistas de carreira para produção de insights e direcionamento do conteúdo de usuários
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Luiz Gustavo Pacete
29 de agosto de 2017 - 8h09
Google, LinkedIn e Twitter são, na essência, plataformas especializadas em trabalhar com o conteúdo de terceiros. Seja elencando aquilo que será encontrado e de maior relevância nas buscas e nos tuítes. Seja por meio de compartilhamento de posts, vídeos e fotos relacionadas ao ambiente corporativo. As três empresas, no entanto, vêm ampliando a importância da curadoria interna baseada em trabalho humano e não apenas em algoritmos. Neste movimento, não só realizam a curadoria, como também, em muitos casos, passam a produzir seu próprio conteúdo.
LinkedIn lança a opção de postagens em vídeo
O Google, por exemplo, acaba de iniciar uma nova fase do Think with Google Brasil, plataforma de insights e conteúdo relacionado ao dia a dia da empresa. Para cuidar dessa reestruturação, a empresa contratou Renato Kaufmann, jornalista com passagens por Folha de S.Paulo, Jornal da Tarde, Uol, Cláudia e agências como R/GA, Strawberry Frog, Tesla e Heads. “O Think with Google é uma fonte de insights macro a números específicos, nas áreas de branding e performance, cobrindo temas como vídeo, tendências de comportamento do consumidor, mobile, tecnologias emergentes, busca, multicanal, métricas e programática”, diz Kaufmann.
O jornalista ressalta que o Think with Google é importante para o Google por ser um canal direto de posicionamento. “Além de trazer números que ajudam a melhorar o entendimento das plataformas do Google, outro ponto relevante do Think é priorizar a análise de dados que vem das pesquisas feitas na busca e no YouTube e que funcionam como um excelente termômetro da cultura, indicando tendências de comportamento”, ressalta. A nova fase do Think with Google também contempla alteração de layout com novo design e navegação focada em mobile.
No caso do LinkedIn, a área funciona muito mais com curadoria como conta Isabelle Roughol, editora sênior internacional da plataforma. Com formação em jornalismo e passagens por veículos como o francês Le Figaro, Isabelle é responsável em coordenar a equipe que cuida e destaca conteúdo produzido pelos usuários. “O papel dessa área é desenvolver e destacar conteúdos escritos por influenciadores que possam gerar valor”, diz Isabelle. Segundo ela, semanalmente, o LinkedIn faz a curadoria de cem mil artigos.
“Agora também teremos a opção de compartilhamento de vídeos que, de acordo com o que temos visto, é compartilhado 20 vezes mais do que outros tipos de conteúdo”, diz Isabelle. No Twitter, a área de curadoria é o Moments que, desde agosto de 2015 é gerenciado, na América Latina, por Leonardo Stamillo. Ele foi o primeiro jornalista contratado pelo Twitter, em 2014, para desenvolver uma estratégia de verticais de notícia. Com passagens pela rádio CBN e o departamento de esportes da TV Globo, Stamillo também desenvolveu o Twitter Training Program, pelo qual passaram cerca de 400 jornalistas das principais redações do país e que hoje é replicado na Argentina, Colômbia e México.
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