Como a Meta insere tecnologia na Creator Economy?
Diretor de creator partnerships da companhia na América Latina, Gonzalo Arauz diz que a empresas quer ajudar na geração de negócios no metaverso
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Bárbara Sacchitiello
20 de setembro de 2022 - 13h00
Os criadores de conteúdo sempre foram o alicerce – e uma ferramenta importante de negócios – para a Meta. Programas de monetização e experimento de ferramentas e tecnologias são algumas das formas pelas quais a companhia procura fortalecer a base de usuários do Instagram e Facebook, ajudando-os a ampliar seu público e, consequentemente, seus negócios.
Na região da América Latina, a responsabilidade de zelar pela evolução da creator economy e de lidar com as demandas dos criadores de conteúdo é de Gonzalo Arauz, diretor de creators partnerships da Meta para a região.
Na semana passada, o executivo esteve no YouPix Summit, um dos principais eventos da creator economy e do marketing de influência no Pais, para falar sobre as maneiras pelas quais a empresa vem acompanhando as demandas de sua comunidade e procurando aprimorar suas ferramentas para atende-las.
Arauz defende que a Meta investe em seus criadores como “nenhuma outra plataforma social faz”, pontuando que a empresa procura atuar desde a etapa de proporcionar uma base para que eles possam criar seu conteúdo de forma autêntica, até promover uma ampla variedade de formatos e ferramentas criativas.
Em entrevista ao Meio & Mensagem, Arauz citou as principais formas de monetização de conteúdo que Instagram e Facebook oferecem aos criadores, como branded content, além de recursos que permitem aos fàs apoiarem financeiramente o influenciador, como as opções de Estrelas e Assinaturas, no Facebook, e, recentemente, os Colecionáveis Digitais, no Instagram. “Esses são apenas alguns dos recursos que fomentam a economia criativa em nossos aplicativos e, claro, estamos sempre testando e expandindo tecnologias para que os criadores consigam atingir diversos públicos de maneira integrada, aproveitando as oportunidades dentro de nossas plataformas e, dessa forma, fomentar a economia criativa em toda a região”, diz.
No início de agosto, o Instagram liberou para 100 mercados os colecionáveis digitais na plataforma, permitindo que o público faça uso de tokens não fungíveis (NFTs) no ambiente da rede social. O diretor da Meta pontua que parte essencial da compreensão sobre o metaverso (cuja construção a Meta atribui para si em 2021, quando reposicionou a marca da empresa) é o entendimento de que as pessoas comprarão, usarão e compartilharão bens e experiencias digitais nesse ambiente e que as NFTs são uma peça-chave para tornar tudo isso possível.
“Os criadores estão usando novas tecnologias como NFTs para ter mais controle sobre seu trabalho, seu relacionamento com os fãs e maneiras de monetizar”, declara.
Segundo o porta-voz, a Meta está analisando tudo o que os criadores já estão fazendo a respeito de NFTs e novas tecnologias para melhorar a experiência e encontrar novas formas de monetização. “Queremos fazer isso de uma forma que impulsione o empoderamento econômico, promova a inovação responsável e construa a comunidade dos criadores”, destaca.
Em um cenário onde os influenciadores e criadores de conteúdo já começam a ter seus avatares – e a fazerem negócios no metaverso – a exemplo de Bianca Andrade e Sabrina Sato, a Meta se vê no papel de oferecer aos criadores de conteúdo maneiras de construir negócios no metaverso ao mesmo tempo em que propicia a evolução da economia criativa nesses novos ambientes.
“Os avatares são nossa representação e como vamos nos expressar no metaverso. Na próxima década, esperamos que o metaverso alcance um bilhão de pessoas, receba centenas de bilhões de dólares em comércio digital e gere empregos para milhões. Estamos otimistas sobre as tecnologias web 3.0 e as oportunidades que elas oferecem para criadores, desenvolvedores e empreendedores.
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