Do cinema ao streaming: a trajetória de Elizabeth II no entretenimento

9 de setembro de 2022 - 10h36

Na tarde da última quinta-feira, 08, o mundo foi comunicado sobre o falecimento de Elizabeth II, monarca da Inglaterra que permaneceu por 70 anos à frente do trono britânico.

Os inúmeros feitos ao longo de seu tempo de reinado, bem como as trajetórias pessoais dos membros família real ao longo dos anos, serviram de grande fonte de inspiração para a indústria do entretenimento, em diferentes décadas.

Entre filmes e séries, uma das obras que retratou de forma mais pessoal a rainha é uma produção recente: a série The Crown, da Netflix, que estreou em 2016 para contar a trajetória de Elizabeth II em sua vida pessoal e política.

Atriz Claire Foy interpreta a rainha Elizabeth II nas primeiras fases de The Crown (Crédito: Reprodução/Netflix)

Nas duas primeiras temporadas, Elizabeth II foi interpretada pela atriz Claire Foy, enquanto Olivia Colman e Imelda Sauton dão vida à monarca nos capítulos seguintes. Com o anúncio da morte da rainha, Peter Morgan, produtor executivo, idealizador e roteirista de The Crown, comunicou sobre uma possível pausa nas gravações da sexta temporada da série, já em curso. As informações são do portal Deadline.

No ano passado, Kristen Stewart estrelou o longa Spencer como Lady Di, que retrata a vida da princesa Diana pouco tempo antes de sua morte. A rainha Elizabeth II, cujo papel é vivido por Stella Gonet, tem parte dos holofotes ao longo do filme.

A morte da princesa Diana também é abordada no longa-metragem A Rainha, obra de 2006. Estrelado pela atriz Helen Mirren, a história do filme gira em torno das reações acerca do acidente que resultou no falecimento de Diana em 1997. À época, foi retratado o isolamento que a família real viveu no palácio Balmoral (o mesmo em que Elizabeth II morreu na última quinta-feira) após o acontecimento. Mirren recebeu o Oscar de Melhor Atriz por sua atuação como Elizabeth II.

Outro longa consagrado pela academia foi O Discurso do Rei, de 2010. Na trama, o centro da história é George VI (Colin Firth), pai de Elizabeth, que é retratada ainda criança. O filme recebeu quatro estatuetas do Oscar, incluindo a de Melhor Filme.

Partindo do drama para a animação, a Rainha Elizabeth II marcou presença como personagem secundária no primeiro filme de Minions, lançado em 2015. Na história, ela perde o trono durante três dias e, ao longo desse tempo, é flagrada em pubs bebendo cerveja e jogando quebras de braço. A monarca, conhecida por seu amor aos cães da raça Corgi, aparece também em Corgi: Top Dog. A animação mostra as aventuras do cachorro real na volta para casa ao se perder por Londres.

Elizabeth II retratada em Minions, de 2015 (Crédito: Reprodução/YouTube)

Produções de cunho documental também foram essenciais para contar partes da história da monarca da Inglaterra a partir da ótica da realidade. Em 2021, a BBC lançou Elizabeth: A rainha por trás da coroa. O documentário conta com vídeos pessoais e fotos raras da família real britânica a fim de dar razão ao título da obra. Disponível no Globoplay, a obra retrata Elizabeth II como mãe, amiga, esposa, entre outros. Neste ano, a BBC também apresentou Elizabeth – Memórias da Rainha, mostrando a monarca como uma rainha descontraída e dedicada à família.

Já na Netflix é possível assistir The Royal House of Windsor. A série documental traça o cenário dos últimos cem anos da família real britânica, entre brigas por poder, manobras políticas e demais acontecimentos marcantes, dos quais boa parte aconteceram ao longo do reinado de Elizabeth. Já Elizabeth & Philip: Amor Real, na Globoplay, mostra o casamento de 70 anos do casal real. Phillip faleceu no ano passado, aos 99 anos.