Dados versus IA: a corrida tecnológica dos Chatbots e seu impacto no marketing de experiências

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Opinião

Dados versus IA: a corrida tecnológica dos Chatbots e seu impacto no marketing de experiências

Os Chatbots, principalmente depois dessas atualizações, serão essenciais para o levantamento de dados do que pode funcionar ou não dentro do nosso mercado


2 de agosto de 2023 - 6h00

inteligência artificial e dados

(Crédito: Moor Studio/Shutterstock)

Nos últimos dias, fui fortemente impactado por notícias sobre atualizações, mudanças e lançamentos referente as Inteligências Artificiais que prometem mudar a relação humana com a tecnologia. Sendo os Chatbots destaque entre as principais manchetes.

O ChatGPT, considerado um dos pioneiros entre esse tipo de bot, conquistou pessoas ao redor do mundo por contribuir na otimização de tempo ao produzir textos inteligentes, roteiros bem elaborados, levantamento de insights para produção de conteúdo e por gerar códigos de programação, mas também trouxe questionamentos pertinentes. Mesmo que ele tenha ajudado na popularização do uso de IA no Brasil, seu armazenamento de dados ainda é altamente limitado, já que ele só possui informações geradas até 2021.

Ainda que isso pareça apenas um detalhe, a falta de novidades quanto a tudo que mudou nos últimos dois anos, que não é pouca coisa, já o deixa atrasado quando pensamos em utilizá-lo para desenvolver estratégias inovadoras. E no meu caso, pensando especificamente no mercado de eventos, que segue em uma forte evolução para trazer cada vez mais a tecnologia dentro das experiências promovidas ao público, é preciso que ele ofereça ainda mais recursos e acessos.

Pensando em mudar esse cenário, na última semana o Google lançou o Bart, Chatbot que concorre diretamente com o ChatGPT, e que pode ser vinculado a diferentes serviços do Google como e-mail e fotos, por exemplo.

Ainda que a IA atenda às mesmas qualificações das existentes, ter sido lançada meses após esse boom de uso de bots faz com que o Bart tenha menos falhas comparado ao ChatGPT, já que o mesmo foi adequado assertivamente com tudo que não funcionou nas IA já lançadas. Além disso, seu software é totalmente atualizado no quesito informações, o que nos permite ‘navegar’ mais entre ideias e levantamentos.

Mas ainda sim fica a dúvida de como ele vai impactar assertivamente o mercado de experiências.

Mesmo que o foco do segmento de eventos seja representado pelo presencial, a tecnologia vem se tornando protagonista em momentos, ações e projetos que complementam tudo que o público pode encontrar em um show, feira, convenção ou festival. Desde que claro, não interfira em situações que só funcionem fisicamente.

Nosso papel como produtores dessas interações, é pensar em como, por exemplo, uma ativação de marca pode ser mais que apenas uma pop-up com produtos e apresentação de serviços. É preciso potencializar essa exposição, a transformando em algo imersivo que entretenha e, ainda sim, entregue a mensagem que a marca necessita para atingir novos leads e fidelizar seus consumidores.

Os Chatbots, principalmente depois dessas atualizações, serão essenciais para o levantamento de dados do que pode funcionar ou não dentro do nosso mercado. Campanhas de satisfação e pesquisas de interesse, mesmo que tenham alguma adesão, ainda não trazem um panorama completo para mudar totalmente um projeto ou iniciativa que pode ser facilmente transformada por meio de um bot.

Precisamos cada vez mais virar a chave e trazer essas tecnologias como aliadas, mostrando-as como um complemento das mentes pensantes e executoras. A revolução pode ser tecnológica, mas cabe a nós sairmos na frente dessa corrida cada vez mais acirrada.

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