No marketing de influência, conteúdo criativo é um diferencial ou uma regra?
Quem entende o contexto - para além do conteúdo, que não necessariamente opera sob a ótica de uma fórmula - dita as regras do jogo
No marketing de influência, conteúdo criativo é um diferencial ou uma regra?
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(Crédito: Divulgação)
Será que qualquer um consegue ser influenciador? Essa pergunta soa retórica quando percebemos um mercado com dezenas de milhares de criadores de conteúdo. E o Brasil com 10,5 milhões de influenciadores, lidera o ranking global no Instagram (considerando os perfis com mais de 10.000 seguidores). Esse dado foi registrado pela Nielsen em 2022 e, para efeito de comparação, é oito vezes maior que a quantidade de advogados e aproximadamente 20 vezes o número de médicos. Porém, nem todos entendem o impacto de usar o marketing de influência para traçar uma boa estratégia digital a fim de explorar o seu próprio oceano azul. E isso é fundamental para atrair a atenção das marcas, afinal, exigem-se entregas profissionais e qualificadas quando se trata de parcerias.
Não à toa, a criatividade é fundamental para o sucesso do creator. Capturar e prender a atenção do seguidor que tem um desejo incansável pelo novo, todo elemento, seja ele visual ou interativo, deve ser o objetivo principal da mensagem. Para isso, o primeiro passo é investir em materiais visualmente atraentes, que costumam gerar um aumento no número de seguidores e maior probabilidade de parcerias com marcas. É nesse cenário que entram as agências de marketing de influência.
Para planejar a estratégia para uma ativação de marca, a agência deve estar apta para entregar um conteúdo criativo, interessante e eficiente. Isso faz com que o influencer hackeie os algoritmos das plataformas. O conteúdo genuinamente relevante certamente terá mais alcance, impacto e, consequentemente, mais engajamento orgânico. É uma reação em cadeia.
Para otimização do processo criativo, uma análise criteriosa da eficácia do material precisa ser realizada. É importante considerar as métricas como taxa de engajamento e conversão, além de outros fatores que determinam o seu impacto e influenciam diretamente no desenho dessa estratégia. Uma vez que esse criativo é analisado, insights sobre o que funciona e o que não funciona são determinantes para a construção da mensagem. O resultado: campanhas de marketing de influência com desempenho melhor e que geram um maior retorno sobre o investimento para as marcas contratantes.
Mas, não é apenas isso, é principalmente pela forma como uma agência consegue captar a essência de um influenciador – e muitas vezes cocria com ele – automaticamente faz com que ela se destaque entre as que prezam somente pelo resultado e valorização do dinheiro destinado à campanha. Histórico, ou experiência, faz diferença. Bem, como a compreensão do problema em um briefing, tudo isso pode ajudar a gerar boas oportunidades.
Gary Vaynerchuk, empreendedor do marketing digital e investidor, afirmou em um de seus livros que se o conteúdo é rei, o contexto é Deus. E ele não poderia estar mais certo nessa afirmação. Quem entende o contexto – para além do conteúdo, que não necessariamente opera sob a ótica de uma fórmula – dita as regras do jogo. Um jogo que envolve diversas variáveis, mas que tem a criatividade como protagonista.
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