O Brasil no centro do mundo gamer

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Opinião

O Brasil no centro do mundo gamer

País sediando R6 Invitational 2024 é uma grande oportunidade para as marcas


24 de janeiro de 2024 - 15h02

No mundo dos jogos eletrônicos não se fala de outro assunto. O R6 Invitational, principal campeonato internacional de Rainbow Six, já está batendo na porta e, não só o Brasil tem grandes chances de levar o campeonato, como é o primeiro país a receber a disputa fora do Canadá, onde é realizado todos os anos.

Tendo o Ginásio do Ibirapuera, que tem capacidade para mais de 10 mil pessoas, como casa, os ingressos para os amantes do jogo acompanharem a competição já estão quase esgotados e o Brasil terá cinco representantes, entre as 20 equipes, disputando o grande título de 13 a 25 de fevereiro.

Mas o que isso quer dizer? A primeira grande conclusão é que o país definitivamente entrou na rota dos grandes eventos de e-sports mundiais, isso dada a sua grande representatividade em diferentes equipes do mundo, ao número de equipes 100% brasileiras e suas grandes conquistas nos últimos anos e o gigante interesse do público e, consequentemente, das marcas.

Já faz um tempo que as grandes empresas vêm percebendo o potencial de marketing ao investir no mundo dos jogos eletrônicos. Nomes como Banco do Brasil, Mercado Livre, Boticário, Magazine Luiza, entre outras já entenderam o potencial e se mantém como as principais financiadoras das equipes brasileiras. Segundo os dados da PwC, o Brasil é hoje o maior mercado da América Latina e, caso a projeção para os próximos anos se confirme, deve se tornar o responsável por quase metade (47,4%) da receita do território.

Então, se eu pudesse dar uma dica para as marcas a pouco menos de um mês para o campeonato, ela seria: procure se fazer presente no R6 Invitational, seja em parcerias com o próprio evento ou com as equipes que participam, que são extremamente relevantes na construção do protagonismo do segmento no País . Além de o evento reunir um grande público jovem, que está formando suas preferências em relação às companhias e que se mostra um consumidor muito fiel – a geração z é a geração do engajamento -, com um investimento relativamente baixo em comparação a publicidades internacionais, a sua marca pode ter uma grande exposição para além do Brasil, chegando a Europa, América do Norte e Ásia, que terão transmissões ao vivo de toda a competição.

Além disso, com todo o mundo virando seus olhos para o Brasil como um destino do mundo de games, logo, a competição por território de marcas dentro do mercado de jogos eletrônicos estará muito mais acirrada e com o custo mais elevado, dificultando a entrada de novos players e favorecendo aqueles que apostaram no mercado desde o início.

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