Pyr Marcondes
7 de agosto de 2017 - 7h27
Faz, salvo engano, 4 anos, estava eu num salão de um dos hotéis de Austin, no SXSW, e vi lá encontro entre startups brasileiras e investidores internacionais promovido pela APEX. Na mesa de apresentações, representantes brasileiros de investidores anjos, aceleradoras, fundos de Private Equity, além da própria agência de fomento a exportação do Governo Brasileiro. E as startups, claro.
Ali tive um insight: o ecossistema estava construído em suas bases no País. Iria crescer e se sofisticar.
Pois não deu outra. Em nem tanto tempo assim, ele de fato cresceu e se sofisticou. O número de startups expandiu geometricamente. Agora, temos um co-work em cada esquina nas principais capitais do País. Entidades que reúnem startups e empreendedores se multiplicam, de forma hoje segmentada, mostrando passos indiscutíveis de amadurecimento do mercado. Eventos e mais eventos se sucedem. Investimentos e mais investimentos também. Até a usualmente lenta academia começa a se mexer.
Faltava naquela mesa alguém representando alguma grande corporação, também elas beneficiárias da evolução dessa indústria da inovação.
Pois se o evento fosse realizado hoje, teríamos lá certamente alguém de uma empresa gigante, porque a maior parte delas tem hoje alguma iniciativa de conexão com o mundo startup.
Agora ,vemos esse movimento da Bossa Nova, maior fundo anjo da América Latina, no bolso milhões de dólares para investir no País e nas startups brasileiras, aportando recursos na maior aceleradora do Brasil e eleita a melhor da América Latina, a ACE.
Caramba, isso tudo é muito bom!
Sabe o que eu acho? Que essa é uma das grandes saídas para o País. A inovação fomentada pelas startups.
O futuro dirá.
Abaixo, release divulgado ao mercado pela Bossa Nova e Ace.
A ACE, melhor aceleradora de startups da América Latina, acaba de fechar uma nova rodada de investimento. A rodada foi liderada pelo fundo Bossa Nova Investimentos e conta também com a participação dos empreendedores e investidores José Edison Franco, André Romi e Thiago Oliveira.
A Bossa Nova é o maior fundo de micro venture capital do Brasil e já investiu em mais de 170 startups. A ACE já acelerou mais de 130 startups e foi eleita três vezes consecutivas a melhor aceleradora de startups da América Latina pelo Latam Founders, o Oscar das startups do continente.
“Já trabalhamos com os fundadores e empreendedores da ACE há bastante tempo. A decisão de formarmos esta parceria foi muito rápida da nossa parte. São os melhores do mercado, sem sombra de dúvida.”, diz João Kepler, sócio da Bossa Nova.
Pierre Schurmann e João Kepler, sócios da Bossa Nova.
Com o acordo, as redes de investidas das duas empresas passarão a se integrar. Para isso, além dos trabalhos desenvolvidos no dia a dia das operações, serão realizados eventos periódicos de troca de experiência e acesso a mercado.
“Este ano completamos 5 anos de existência e nada melhor para comemorar do que anunciar um deal ainda melhor para os empreendedores”, afirma Pedro Waengertner, CEO e fundador da ACE.
Pedro Waengertner, CEO e fundador da ACE.
A parceria terá impacto direto nas startups aceleradas pela ACE. A partir de agora, as empresas que concluírem o programa de aceleração terão prioridade de investimento da Bossa Nova, com a opção de receber de R$ 300 mil a R$ 500 mil dos fundos da Bossa Nova, logo após concluir 100% do checklist de aceleração.
“A Bossa Nova está trazendo um ritmo Vale do Silício aos investimentos em early stage no Brasil. Acreditamos que o ecossistema só sai ganhando com mais acesso a capital e a uma rede extremamente ativa”, diz Mike Ajnsztajn, cofundador da ACE.
Além da Bossa Nova, essas rodadas posteriores poderão contar com investimento de fundos e anjos. A ideia é que mais fundos e pessoas físicas passem a participar dos deals.
“Este deal único de investimento em qualquer empresa que passar pela ACE mostra a nossa total confiança no processo e na equipe. Para a Bossa Nova, é uma importante estratégia de dealflow, pois teremos acesso a excelentes startups, de maneira recorrente”, afirma Pierre Schurmann, sócio da Bossa Nova.
A ACE é a única aceleradora da América Latina a ter esse tipo de acordo, o que reforça o posicionamento da empresa como líder do mercado latino-americano. O aporte também possibilitará à empresa alavancar seu investimento em cerca de 50 startups nos próximos dois anos. Outro objetivo será reforçar a área Corporativa, que já conta com mais de 15 parceiros, como BMG, Basf, Algar Telecom, Braskem e Enel.
Todos os investidores participantes da rodada já são mentores ou investidores de pools de investimento da ACE. Além disso, eles já investem diretamente em startups que passaram pelo programa de aceleração.
Sobre a ACE
A ACE (https://goace.vc) é um ecossistema completo de inovação para o empreendedor de alto impacto e foi eleita como Melhor Aceleradora de Startups da América Latina por três anos consecutivos pelo LatAm Founders, considerado o “Oscar do empreendedorismo”. Fundada como Aceleratech em 2012 por Pedro Waengertner e Mike Ajnsztajn, a ACE já acelerou mais de 130 startups em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Goiânia, e tem a marca recorde de oito exits (vendas de startups).
Sobre a Bossa Nova Investimentos
A Bossa Nova Investimentos empresa líder de Micro Venture Capital liderada pelos empresários Pierre Schurmann e João Kepler, que soma mais de 170 startups investidas em seu portfólio.