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Como prever o futuro: aprenda aqui em 15 minutos. Ou deixe pra lá.

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Como prever o futuro: aprenda aqui em 15 minutos. Ou deixe pra lá.

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(Crédito: Reprodução)
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Blog do Pyr

Como prever o futuro: aprenda aqui em 15 minutos. Ou deixe pra lá.

Prever o futuro é uma espécie de arte misturada com alguma dose imprecisa de ciência, mas que ganhou ferrramentas e métodos de uns tempos para cá que aumentaram em precisão aquilo que antes era mais chute do que outra coisa (veja eu :-)). Aqui, métodos de prever o futuro. Rapidinho você vira o rei da projeção.


9 de janeiro de 2019 - 8h00

Todos os futurólogos são unânimes: é impossível prever o futuro.

Pra piorar, o que se diz sobre o futuro hoje, muda amanhã. Enxergar possibilidades no tempo à frente exige atualização recorrente e permanente. Dá um baita trabalho.

A melhor frase para isso é a clássica “já não se faz mais futuro como antigamente”, na qual se ironiza a versão que os que vieram antes de nós tinham sobre o que estaria acontecendo hoje, em boa parte das vezes versões tornadas obsoletas por uma realidade que insistiu em ser diversa.

Ora, então porque fazer previsões sobre o futuro, se elas, no futuro, não se confirmam?

Por três razões:

• A primeira vem da Idade da Pedra. Desde sempre nós, humanos, não vivemos sem projetar o que virá. Fazíamos isso já nas paredes das cavernas. É para nós como respirar. Um hipotético mundo em que não imaginemos nada sobre o futuro paralisaria nosso presente. Como acreditam os autores do livro “Superprevisões – A arte e a ciência de antecipar o futuro”, Philip E. Tetlock e Dan Garner, “Previsões moldam nossas decisões e as decisões moldam nossas vidas”.

• A segunda razão é que os métodos de prever o futuro melhoraram bastante desde que imaginamos nosso futuro como o Planeta dos Jetsons. Aqui você vai conhecer alguns deles.

• A terceira vem do historiador Yuval Harari, que você conhece das obras Sapiens e Homo Deus, em seu mais recente livro, “21 lessons for the 21st Century“, em que ele dá uma dica para os acomodados, os preocupados apenas com os resultados do trimestre, os que se conformam em viver com o que já sabem e não buscam entender o futuro da vida: “If you don’t know what to do with the power to engineer life, market forces will not wait a thousand years for you to come up with an answer. The invisible hand of the market will force upon you its own blind reply. Unless you are happy to entrust the future of life to the mercy of quarterly revenue reports, you need a clear idea what life is all about.” Traduzindo em bom Português, que porra é a vida.

Bom, este vai ser um texto longo. Se você tem mais o que fazer, vai coração. Toca a vida e deixa o futuro para depois.

Oba, você vem?

Mas se você, minimamente, se interessa por preparar-se para algo que não sabemos o que será, mas que podemos minimamente divisar pelo buraco da fechadura, vale 15 minutos, que é o tempo de leitura deste texto.

Como disse, separei aqui autores estudiosos do futuro, com métodos sofisticados de previsão.

Dois deles e seu livro já citei acima. A outra é Amy Webb, que você possivelmente já conhece, mas que pode não ter tido a oportunidade de entender melhor como funciona sua metodologia. Possivelmente a mais renomada futuróloga da atualidade, ela nos ensina como ser ela.

Ao final de tudo, vou falar um pouco sobre como a tecnologia contribui probabilisticamente para a antevisão do nosso desenvolvimento e, finalmente, concluirei citando três textos meus anteriores sobre o tema futuro. Quem me acompanha, sabe que gosto dele.

Antes de iniciar, e exatamente lembrando uma das abordagens desses meus textos anteriores, é importante entender que, não importa o futurólogo que você consulte, todos eles nos alertarão para o fato de que vivemos e viveremos momentos do que poderia se convencionar chamar de Uber Transformations, sendo “uber” não o aplicativo de carros, mas o conceito de hiper-totalidade. Ou seja, transformações radicais jamais vivenciadas antes em toda a nossa vida no Planet. Wow!

“Superprevisões – A arte e a ciência de antecipar o futuro”, Philip E. Tetlock e Dan Garner.

O fodão aqui é o Philip, um psicólogo canadense que se especializou no desenvolvimento de metodologias assertivas voltadas para a previsão de cenários macro (políticos, econômicos, sociais, etc.) e fatos relevantes que podem vir a ser determinantes para o futuro. Servem para as empresas e previsões de mercado, igualmente.

O Dan é também fodão, mas como premiado jornalista, colaborador do jornal Otawa Citizen.

Philip atuou e atua para inúmeros organismos internacionais, mas nesta sua obra (tem várias publicadas) focou em seus trabalhos feitos para a comunidade de inteligência do governo norte-americano durante anos.

Nesses projetos, pode aprimorar sua técnica fundamentada não em máquinas e algoritmos, mas em gente. Muita gente.

Para ele, previsões mais assertivas raramente são resultado de uma opinião ou observação isolada, são majoritariamente a extração somada e ponderada de um sem número de referências anteriores, um repertório. Repertórios limitados não constituem boa massa original para forjar predições consistentes.

Mais que isso, é do conjunto de repertórios de grupos de pessoas que se extrai a melhor seiva da assertividade probabilística de uma previsão.

Mais que isso ainda, é possível, a partir da multidão, buscarmos palpiteiros mais assertivos. Ponderando sua assertividade com indicadores acima da média, corrigimos para cima o percentual de precisão da previsão. São os Superprevisores.

Uma obsessão de Philip é a comprovação mensurada das previsões realizadas ao longo do tempo. Profundo analista estatístico, apesar de sua formação de psicólogo, Philip defende que o apuramento das técnicas de previsões futuras só ganhará continuum e precisão se forem estatisticamente acompanhadas no tempo.

Eu alerto aqui, antes de seguir adiante, que por essas premissas aí acima já deu para perceber que o método do Philip exige a cautela óbvia de que seres humanos são seres humanos e que, portanto, faz parte do processo, a gestão com bom senso das equipes e a análise ponderada dos resultados gerados. Gente é sempre um problema, mas neste caso, para o método dele, é também toda a solução.

Um dos pressupostos de sua metodologia é o conceito-chave de “sabedoria das multidões”. No popular, poderíamos imaginar que é uma espécie de senso comum. Clay Shirky, sociólogo digital, um dos reis do TED, em seu livro “Here comes everybody“, fala sobre como as multidões conectadas em rede podem de fato mudar a história do mundo.

Philip usa a internet para reunir e conectar seus colaboradores. Reúne coletivos online de pessoas minimamente interessadas em previsões e faz competições entre elas. Estimula-as a compartilhar suas reflexões. De posse desse conjunto de opiniões, utiliza métodos probabilísticos e pondera os resultados. Dessa massaroca, nascem suas apostas sobre o futuro. Que faz questão de que sejam permanentemente checados e confrontados com os fatos reais.

Um dos projetos dos quais o Philip participou teve início em 2010 e foi conduzido pela IARPA – Intelligence Advanced Research Projects Activity, tendo como objetivo auxiliar as 16 agências de inteligência dos EUA (sim, 16), a preverem fatos e acontecimentos futuros na cena internacional. Notadamente, em áreas de relevantes conflitos geopolíticos do globo.

Pois depois de um ano de operação, o grupo conseguiu ser mais assertivo do que todos os mais graduados analistas da inteligência norte-americana, treinados anos para fazerem análises assertivas de cenários geopolíticos, além de donos de informações confidenciais que não foram em nenhum momento partilhadas com os participantes do projeto da IARPA.

Foi a glória para Philip e suas equipes.

Sintetisando, Philip nos entrega os 10 Mandamentos de seu método:

1.Faça triagem – A dica aqui é busque um cenário de análise que seja delimitado por parâmetros minimamente administráveis e com hipóteses e variáveis que possamos acessar e cruzar de forma prática. E nunca trabalhe com previsões acima de 10 anos. Hoje, seria total perda de tempo.

2.Decomponha problemas aparentemente intratáveis em subproblemas minimamente tratáveis – É a técnica de Jack, o Estripador, manja? Ou uma variação do método cartesiano, em que você valida cada hipótese em separado, base da ciência moderna. Faz sentido. A probabilidade de precisão de uma previsão é, na maior parte das vezes, diretamente proporcional a complexidade e amplitude da questão analisada. Você pode chegar a analisar temas de grande abrangência, mas se decupá-lo em pedaços, sua assertividade aumentará.

3.Encontre o equilíbrio justo entre as visões de dentro e de fora – Ele dedica uma parte do livro a analisar o viés dos pesquisadores e as possíveis visões de quem está mais ou menos envolvido em determinada questão. Os próximos ao tema tendem a ter a visão “de dentro”. Os mais distantes, a visão “de fora”. Ponderar essas visões (ele tem tabelas percentuais para alguns casos) é o caminho certamente mais assertivo.

4.Atinja o equilíbrio justo entre a reação aquém e a reação além da evidência – Toda previsão pode errar ou acertar para mais ou para menos. Seja com relação ao fato em si, seja em relação ao tempo ou duração do evento analisado. Philip alerta que é preciso mensurar e atualizar as previsões frequentemente e analisar muitas vezes detalhes criteriosos (as “pistas” a que se refere Amy Webb, que vamos abordar a seguir) para que os ajustes sejam recorrentemente feitos e o percentual de precisão suba. É matemática misturada com observação científica e uma pitada de bom senso.

5.Procure pelo choque de forças causais operando em cada problema – Todos conhecemos a teoria da causa e efeito. Na física, toda causa gera ou pode gerar um efeito. Em análises de fatos e acontecimentos, uma situação de competitividade de mercado, por exemplo, ou a estimativa de vendas de um determinado produto, para trazer a coisa para nosso universo, muitas causas podem se somar ou colidir para gerar vários efeitos. Ele chama esse processo de olho da libélula. Libélulas (moscas também) têm olhos multifacetados, que enxergam a realidade subdividida em várias imagens e ângulos. É esse olho complexo e multi-causal que temos que usar, como uma lente, para interpretar muitas vezes variáveis diversas. Aqui, destaca ele, não tem jeito. É complexo mesmo e buscar as causas relevantes será vital para a assertividade do efeito delas resultante.

6.Empenhe-se em distinguir o maior número de graus de dúvida que o problema permite, mas não mais do que isso – Aqui, uma vez mais, a ponderação é o grande conselho. Todo problema pode ser dissecado de “n” formas diferentes. E analisado sob diferentes graus de observação e profundidade. É a busca por eliminar a granularidade da incerteza. Ter muitas variáveis é rico nesse momento. Portanto, vá fundo, mas não se afogue em sua própria diversidade. Use o olho da libélula, mas não fique cego com sua exacerbada complexidade.

7.Encontre o equilíbrio certo entre estar confiante ou confiante em demasia, entre prudência e firmeza de decisão – Como o método de Philip se baseia na colaboração e participação de seres humanos, o apelo ao controle e aos cuidados com os exageros de comportamento igualmente humanos cabe como conselho. Ao longo do livro ele nos dá alguns exemplos de personagens da história que ou por firmeza exacerbada ou prudência em demasia erraram na previsão do desenrolar dos fatos. Há um capítulo inteiro do livro sobre o papel dos líderes nos processos de previsão do futuro. Aqui, eles exercem esse papel de forma marcante, deliberando sobre os limites da confiança e da prepotência.

8.Procure os erros por trás dos seus equívocos – Literalmente, Philip nos diz: “Não tente justificar ou achar desculpas para seu fracasso. Conduza autópsias inflexíveis: onde errei exatamente? Faça igualmente autópsias inflexíveis sobre seus acertos”. Ou seja, é a técnica de medir e analisar permanentemente o que se fez para aprender tanto com erros, como com os acertos. O processo de análise do futuro, como já comentamos, não para nunca e agir dessa forma, em algum momento ali adiante, resultará em maior grau de assertividade.

9.Extraia o melhor dos outros e deixe que os outros extraiam o melhor de você – Essa tá fácil. Em todo trabalho de equipes colaborativas, se não agirmos dessa forma, colocaremos tudo a perder.

10.Aprenda a andar de bicicleta e domine a arte dos erros opostos – Todos os mandamentos acima contrapõem erros opostos. São os pontos extremos de todo processo de análise. A sabedoria está em contrabalançar esses erros opostos encontrando um limiar entre eles onde habita o maior grau de assertividade. A história da bicicleta ele também usa ao longo do livro e é simples: não se aprende a andar de bicicleta lendo um livro de física. Ande e caia o tempo todo até se equilibrar sobre ela.

A vantagem do método do Philip é que ele pode ser metodoligisado, palavra que não existe. Mas que quer dizer, por mais complexo que seja (e é, eu avisei), o método pode ser adaptado a suas (suas mesmo) necessidades e depende da formação e treinamento de equipes de pessoas. No fundo, pode ser menos complexo e mais barato do que a implementação de métodos tecnológicos, por exemplo. E, garante Philip, entrega alta precisão.

Mais que isso, acrescento que há uma tendência de gente bem qualificada muito preocupada com a dominância da Inteligência Artificial sobre os humanos e pregando investirmos mais seriamente na Human Intelligence, exatamente o que faz o Philip.

Amy Webb e as pistas do presente que nos revelam o futuro. Com clareza.

Amy é sócia fundadora do Future Today Institute e se qualifica como futurista quantitativa, porque analisa as tendências do futuro com base em dados.

Para ela adivinhar é fácil. Basta olhar os sinais do futuro que já estão visíveis exatamente agora a nossa volta com olhos de ver.

Seu livro “The Signals are Talking” é um resumão de sua tese e de seu método, uma obra indispensável para nós que vivemos numa armadilha, a de que as coisas hoje acontecem tão rápido, que podemos ser pegos pelo desconhecido do futuro logo ali na curva e sermos engolidos (nós, profissionalmente, e nossas marcas e empresas, corporativamente), de alguma forma, por ele.

Amy revela que não conseguimos prever o futuro não porque não tenhamos informação suficiente sobre ele, mas porque, ao contrário, temos um excesso de informação sobre tudo e não conseguimos distinguir o que é o que, sendo que o futuro e seu por vir já estão bem aqui, no meio de todo esse caos. Nós só não percebemos.

É o que ela chama de Paradoxo do Presente. Diz dona Amy sobre esse tema: “Without a guide process, we fall victim to the paradox of the present. We have hard time seeing the future because we lack a shared point o reference rooted in our present circumstances”.

Abaixo a carta que ela enviou ao mercado recentemente anunciando a proximidade de seu próximo relatório e explicando um pouco do seu método. Vale à pena ler e aprender.

A decade ago, I began creating an end-of-year inventory of signals, outliers and trends in an effort to hit January 1st running. Of all the decisions made in the past year, which would have lasting impact in the coming months? Which big upcoming anniversaries and events might cause an acceleration of change? Were there inflection points lurking around corners? What uncertainties could I identify now and begin to prepare for? Far from being a nostalgic look back at what was or might have been, or a list of predictions for what would definitely happen, this inventory was something entirely different: a way to think about the evolution of technology, science and humanity as a long continuum.

I started sharing my end of year inventory with the Future Today Institute’s clients, who found it to be an invaluable resource. I also found out about a clever hack: our clients were using the inventory as a companion to our annual Emerging Tech Trends report to aid in their strategic planning for the year ahead.

Abaixo, um painelzão geral do que ela destaca como pano de fundo do que vai acontecer em 2019 e influenciar tudo que vai rolar no mundo. Isso inclui a sua e a minha vida também, tá?

Mais que isso, ela dá dicas de como faz suas previsões. Bora aprender?

Preparing for 2019
Leaders often make common errors as they make strategic decisions about the future: they under-predict or over-predict change. The reason? Most of us find uncertainty uncomfortable, so we are reluctant to confront it. We can’t solve for future uncertainty, but we can prepare ourselves to think critically about signals and decisions –– to understand all the dependencies we should consider that might impact the future.

I use my inventory to create axes of uncertainty. I use the bullet points from the Look Back section above and write two possible, opposite outcomes like this:
Then, I create a matrix of uncertainty, like this:

I mix and match bullet points and signals to create lot of different axes, which I use to contemplate the coming year. I’d encourage you to do the same, and to tailor the axes to your organization specifically by adding your own uncertainties. What would the outcomes of each quadrant look like for your organization? Your community? You, personally?

Strategic Time Horizons

Our FTI clients are always thinking about the future. But most often, the established planning timeframes aren’t optimized for strategic foresight. Executive leadership get into a rut of three to five-year planning routines, or they believe that planning beyond five years is simply pointless given all the technological disruption. This is a common blindspot for many organizations.

To effectively plan for the future, organizations need to learn how to swim in different lanes simultaneously. For any given uncertainty about the future — whether that’s risk, opportunity or growth — leaders must think strategically about tactics, strategy, vision and systems-level change. In practical terms, this means that you need to think about uncertainty in 2019 at the same time you’re planning for 2024, 2029 and even 2039.

For example, your organization might be wondering about the future of artificial intelligence. To effectively plan for the future, you must research and plan for the next 12-36 months (tactics), 3-5 years (strategy), 5-10 years (vision) and 10+ years (how AI might cause systems-level change, or how your organization could catalyze that change for your benefit).

This is the map we use with our FTI clients. With the uncertainties and decisions in our inventory, how will you position your strategic thinking differently in 2019?

Think Exponentially. Act Incrementally.

We cannot know exactly what the future holds –– which is an excellent reason to track signals and decisions not just at the end of the year, but all year long. Don’t wait for your next big quarterly meeting to make decisions. Broaden your thinking, look for intersecting vectors of change and figure out ways to make incremental decisions as often as possible.

Our 12th annual Emerging Tech Trends Report launches in March 2019. We are currently tracking 300 trends across 25 different industry sectors. Here’s an inventory of some of our initial key findings for 2019:

• For better or worse, regulation is coming in 2019. Even if proposals for regulation stall or ultimately fail to pass, going through the process will prove a serious distraction and cause pain for big tech companies.
• China will assert prolific dominance in 2019 across multiple areas: economics, technology, infrastructure, data collection and mining, artificial intelligence, bioengineering and diplomacy. We should anticipate data breaches originating from China rather than treating each case as new and novel.
• Russia will similarly continue efforts to influence citizens in Western democracies using a variety of techniques.
• Smartphone sales will start to decline; smart peripherals will see a bump. We expect to see many new kinds of wearables: connected performance clothing, headbands, shoes.
• We will start to see city-scale projects that harness electric devices (think IoT, but much larger in scope), traditional infrastructure and citizen data.
• We’ll see the convergence of several game changing technologies, such as AI and genomics, and quantum computing and encryption.
• We’ll see further consolidation across media and tech.
• Interfaces won’t just be screens that we look at. In 2019 we’ll begin to see new kinds of interfaces: biophysical, sound wave, light, gesture and of course, voice.
• We’ll begin to ask questions about the implications of anthropomorphizing AI agents. For example: How do our experiences change when an AI agent is taller or shorter than us? What if it has a distinct gender? What if it has a deeper or higher voice, relative to our own?
• We’ll start to reframe conversations around privacy rights in the wake of new connected devices and spatial computing environments. Examples: Who owns the rights to my face? What if my face gets hacked? Do the walls of an office –– the physical walls –– have the right to privacy? Who should be the gatekeepers of our geolocation data? If the answer is everyday people like you and me, what would be required to make sure we’re not setting ourselves up for continual problems, considering that a lot of people don’t actively update passwords and firmware?
• What is the fate of nationalistic movements worldwide? What about shifts in geopolitical alliances? How will they impact other areas of everyday life?

A few key anniversaries and events to keep on your radar

• The UK will leave –– probably –– the EU
• The 50th anniversary of the first lunar landing
• NASA’s New Horizons probe is scheduled to reach Ultima Thule, the most distant point we’ve ventured in space
• In China, it’s the 100 year anniversary of the May Fourth protest movement, and the 30 year anniversary of the bloody suppression of student-led demonstrations in Tiananmen Square
• The 2020 election cycle begins

Agora, um pouco de algoritmos, que ninguém é máquina aqui

Algoritmos são a base da Inteligência Artificial. Ela fará, no futuro próximo, previsões muito mais precisas que o Philip e a Amy, feliz ou infelizmente.

Ainda não se chegamos ao estado avançado em que AI será superior a nós em muitos dos aspectos da nossa sabedoria, inteligência e conhecimento, em todos os campos da vida. Mas isso vai acontecer. E vai acontecer porque estamos, vorazmente, ensinando as máquinas a serem superiores a nós. Em eventos e concursos espalhados pelo mundo, cientistas e startups de todo tipo se digladiam para apresentar a mais nova e mais avançada evolução da AI. Felizes.

Isso vai dar uma merda sem tamanho, em breve. Pronto, avisei. É minha previsão de futuro, com o método tosco Pyr Marcondes, que nem método algum é.

Por enquanto, fiquemos com as previsões dos nossos humaninhos espertos, aqui citados.

Abaixo, os meus artigos, que comentei lá em cima.

https://www.meioemensagem.com.br/home/proxxima/blog-do-pyr/2018/03/27/como-prever-o-futuro-facil-olhe-o-presente.html

https://www.meioemensagem.com.br/home/proxxima/blog-do-pyr/2018/05/07/uber-transformations-a-era-da-transformacao-definitiva.html

https://www.meioemensagem.com.br/home/proxxima/blog-do-pyr/2018/11/29/clique-aqui-e-veja-tudo-que-vai-acontecer-em-2019-e-em-2020-2021-2022.html

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