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Fontes de acesso à TV aumentam, em vez de diminuir. Uai?

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Meio e Mensagem – Marketing, Mídia e Comunicação

Fontes de acesso à TV aumentam, em vez de diminuir. Uai?

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20 de maio de 2021 - 13h00

Todos os artigos que você leu sobre o assunto, inclusive alguns escritos por mim, apontam para o fato de que viveremos uma consolidação das fontes de acesso à TV ao longo dos anos. Isso significando que alguns poucos players dominarão o mercado e que nós, televiwers, teremos à disposição um número menor de provedores do que temos hoje. Sigo acreditando nisso. Mas não é o que está acontecendo nos EUA, mercado que acaba por ser benchmark para vários outros, internacionalmente.

Lá, como você pode constatar no gráfico abaixo, o que vem acontecendo é que as famílias acabaram por incorporar mais e mais origens de conteúdo televisivo do que tinham antes deste mais recente fenômeno de expansão do streaming.

 

(Crédito: Reprodução)

Se formos reparar, a título comparativo, algo semelhante aconteceu com os apps em nossos celulares. Havia um senso geral que não teríamos mais e mais aplicativos instalados em nossos celulares e que, portanto, não adiantava as empresas ficarem lançando serviços e ofertas de valor através de mais e mais aplicativos porque, em algum tempo, as pessoas não iriam mais baixar aplicativo novo nenhum. Simplesmente porque a pequena tela dos celulares não comportaria tanta oferta incremental.

Não foi o que aconteceu. Hoje temos, sim, muitos e muitos mais apps em nossos celulares do que tínhamos antes. E a tendência é que isso siga assim e não na direção oposta.

Em sendo essa uma tendência que se consolide e teremos um dado novo para analisar no âmbito das tendências de expansão do negócio da TV mundo afora, já que poderá haver espaço para mais players do que antes se supunha.

Nada como a realidade para desbancar pseudo-visionários do futuro, como eu.

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