M&A como estratégia de inovação recorrente
A tese da McKinsey é a seguinte: se as corporações tiverem o M&A como estratégia de incorporar o novo e não como ações pontuais sem continuidade, vão garantir de forma estrutural avanços que, sem elas, não atingiriam. Diz a McKinsey.
Não tenho qualquer dúvida de que esse princípio e essa dinâmica são abolutamente válidos e indiscutíveis no mundo das startups.
As corporações que não tiverem programas e mindset para a incorporação de startups em suas estruturas internas vão padecer de um mal que lhes pode ser mortal: a obsolência.
M&A é mais complexo.
Você pode “comprar” uma startup. OK. Em tese, seria um gesto de M&A.
Só que não.
M&A as is tem, classicamente, mais a ver com comprar empresas já estabelecidas. É business de uma ordem de grandeza e complexidade diversa. Porque maior e mais cheia de meandros.
Imaginar essa dinâmica, nada barata e nem de f´cil implementação, como estratégia de diferenciação e evolução, no entanto, faz igualmente enorme sentido. Porque contém a mesma lógica das startups: você traz para dentro da empresa conhecimentos e práticas, além de eventualmente skills e tecnologias, que sua companhia não tem e, dificilmente, desenvolveria dentro de casa.
A sacada da McKinsey – na verdade, a constatação inferida a partir de um estudo de mercado que eles fizeram – é que essas M&As podem ser mais ágeis e não tão demandantes se forem de tamanho relativamente menor.
O relatório que você pode ler aqui da consultoria começa assim … New research confirms that companies that regularly and systematically pursue moderately sized M&A deliver better shareholder returns than companies that don’t.
Vale ler e analisar.