Pyr Marcondes
2 de março de 2020 - 7h02
Inteligência Artificial não é bem uma tecnologia isolada. As definições do que ela venha a ser variam bastante, mas sumarizadamente, Inteligência Artificial é inteligência de máquina. Não é mais humana, apesar de criada e desenvolvida por nós. Ela pode pensar e realizar tarefas ligadas a um sem número de áreas do conhecimento humano, mas não é mais realizada por gente como a gente.
Tendencialmente, a Inteligência Artificial reproduz de alguma forma nossa capacidade de raciocinar, mas faz isso de forma diferente da nossa. Coisa de máquina. E, conceitualmente, em muitas dessas tarefas, faz e fará cada vez melhor, mais rápido e de forma mais eficiente do que nós, humanos faríamos.
E, importante, e de certa forma assustador: a partir de um determinado momento de sua evolução (já que ela não para nunca de evoluir), ela aprende com ela mesma e pode criar sistemas de AI por si própria. Scary.
Ela não é uma tecnologia isolada porque é composta de camadas e mais camadas de um emaranhado de algoritmos de várias áreas da ciência e da tecnologia. Ela é, mais que um tecnologia, uma dinâmica que entrelaça conhecimento atrás de conhecimento, de forma tecnológica.
O mais certo seria dizer que a Inteligência Artificial é uma linguagem de máquina automatizada. E que pode estar envolvida, entre outras, em atividades como planejamento, aprendizado, raciocínio, solução de problemas, representação de conhecimento, percepção, movimento, manipulação de dados, além de compor tarefas ligadas a inteligência social e até a criatividade (embora não possamos dizer que seja, pelo menos não ainda, criativa per se).
Isso que descrevi aí acima é o que os cientistas resumem.
No artigo da ZDNET, essa descrição é colocada, mas ele vai bastante além, contando a história evolutiva da IA e nos atualiza sobre suas aplicações e usos.
Cara, você precisa ler. Aqui.