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3 marcas que norteiam o futuro do e-commerce no mobile
Confira as estratégias de empresas que conseguiram conquistar consumidores por meio de campanhas e aplicativos
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27 de maio de 2014 - 8h00
Dispositivos móveis são o centro digital e social de nossas vidas, o que faz com que as marcas tentem, a todo custo, alcançar seus consumidores nesse ambiente. Apesar de o e-commerce apresentar elevado crescimento, muitos usuários ainda preferem realizar suas compras de forma privada e utilizar redes como Facebook e Twitter apenas para socializar com amigos e familiares. O engajamento precário, porém, não impede as empresas de continuarem tentando. Confira três marcas que obtiveram sucesso com o social-mobile shopping por meio de campanhas e aplicativos:
Wanelo: O novo shopping digital
A rede social Wanelo (“Want, Need, Love”) funciona de forma similar ao Pinterest, mas com um objetivo mais comercial. Assim que postado, o item aparece na categoria “just posted” para que os usuários curtam e até mesmo comprem o produto ao clicar no botão “Buy”, dentro do aplicativo. Atualmente, a plataforma conta com mais de 12 milhões de produtos de mais de 300 mil lojas.
Starbucks: Tuíte um café
O resultado da campanha do Starbucks “Tweet-a-Coffee” foi de US$ 180 mil em vendas nos últimos meses de 2013. A cadeia multinacional de cafeterias convidou internautas a enviarem um Starbucks Card de US$ 5 dólares como um eGift para seus amigos ao tuitarem para @tweetacoffee.
Além do lucro com as vendas, o Starbucks conquistou a valorização da marca. A imprensa noticiou a campanha de forma positiva, pela inovação em social-mobile marketing; os feeds de usuários do Twitter foram preenchidos com diversas menções à empresa; e mais de 54 mil pessoas linkaram suas contas à multinacional. Agora, a companhia é capaz de localizar dados, com foco nos usuários com maior pontuação no Klout, a fim de encontrar influenciadores.
WhereToGet: Crowdsourcing fashion
A diferença entre WhereToGet e Shazam é que o aplicativo de moda funciona por meio de crowdsourcing em vez de algoritmos. Os usuários tiram uma foto de uma roupa que viram na rua ou postam alguma imagem que encontraram na internet. Depois de postada, outros usuários podem curtir a peça e informar onde ela pode ser adquirida.
As marcas têm uma seção em que apresentam seus novos produtos. Assim, quando um consumidor encontrar alguma roupa que goste, o aplicativo facilita a compra a ser feita no site da loja (e mantém uma taxa de comissão pelo serviço, é claro). A empresa começou como um site, mas hoje concentra a maior parte de seus clientes no mobile.
De “emergente” a “transformadora”
Apesar do forte investimento em social-mobile commerce, ainda há obstáculos a serem vencidos pelas empresas. O primeiro é a questão demográfica. Os millennials e consumidores entre 25 e 34 anos representam o público que realiza transações via dispositivos móveis. Entretanto, o público adulto, acima de 50 anos, ainda não adquiriu esse hábito.
Com relação ao gênero, também se observa uma segmentação do mercado. Wanelo e WhereToGet, por exemplo, atingem um público predominantemente feminino. Um aplicativo de social shopping capaz de atingir o público masculino, portanto, terá à sua disposição um vasto campo a ser explorado.
Enquanto as empresas incentivam seus clientes a compartilharem produtos e detalhes da compra nas redes sociais, a maioria dos consumidores ainda prefere manter as atividades comerciais longe do ambiente de social media.
Com informações do The Next Web
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