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Do Google Search ao Auto-Tune, os 10 algoritmos que dominam nosso mundo

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Do Google Search ao Auto-Tune, os 10 algoritmos que dominam nosso mundo

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Do Google Search ao Auto-Tune, os 10 algoritmos que dominam nosso mundo

Saiba qual é a importância dos algoritmos e o poder que eles exercem em nossas atividades


23 de maio de 2014 - 4h10

Algoritmos são utilizados em todo o ambiente digital, desde instituições financeiras a sites de relacionamento. Cientistas da computação os descrevem como uma série de regras que definem uma sequência de operações. São instruções que determinam como o computador deve resolver um problema ou atingir um objetivo. Confira quais são os dez algoritmos que dominam o nosso mundo:

1. Google Search
Atualmente, o Google concentra 66,7% do market share norte-americano de core search, seguido da Microsoft (18,1%), Yahoo (11,2%), Ask (2,6%) e Aol (1,4%). O algoritmo do Google, PageRank, avalia o número e a qualidade dos links que direcionam a uma página para estimar a importância do site. A ideia é que quanto mais importante ou valioso for o seu site, mais pessoas irão compartilhá-lo. O PageRank também considera a frequência e a localização das palavras chave dentro da página e há quanto tempo a página existe.

2. News Feed do Facebook
Para analisar qual conteúdo é mais interessante, os algoritmos do Facebook consideram diversos fatores, como número de comentários, quem postou (há um ranking interno de pessoas populares e daquelas com quem você mais interage), e o tipo de post (foto, vídeo, status, atualização, etc.).

3. OKCupid Date Matching
O site de relacionamentos OKCupid utiliza uma aproximação similar aos encontros online. A diferença é que os algoritmos de combinação vão muito além de unir interesses em comum. Cada resposta tem um peso diferente de acordo com a importância da pergunta para o usuário e para o seu possível parceiro.

4. Coleta, interpretação e criptografia de dados pela NSA
Graças a Edward Snowden, agora sabemos que os algoritmos da Agência Nacional de Segurança (NSA) monitoram nossos telefonemas, e-mails, imagens de webcam e localização geográfica. A NSA também dispõe do Suite B Cryptography, algoritmos poderosos que são utilizados para criptografia, troca de senhas, assinaturas digitais e hashing.

5. "Talvez você também goste de…"
Sites e serviços como Amazon e Netflix monitoram constantemente os livros que compramos e os filmes que assistimos. Assim, junto com o PageRank e o News Feed do Facebook, esses algoritmos estão criando o chamado filtro de bolha, fenômeno no qual os usuários deixam de ter acesso às informações que diferem do seu ponto de vista. Isso pode resultar no que Eli Pariser chama de “determinismo da informação”, e, que nossos hábitos de navegação determinam nosso futuro.

6. Google AdWords
Similar ao item anterior, Google, Facebook e outros sites rastreiam seu comportamento, o uso de palavras e suas buscas para entregar anúncios de acordo com o contexto. O Google AdWords, principal fonte de renda da empresa, baseia-se nesse modelo, enquanto o Facebook ainda trabalha em uma estratégia capaz de gerar os mesmos resultados.

7. Negociação de ações de alta frequência
O setor financeiros há muito tempo já utiliza os algoritmos para prever flutuações do mercado, mas eles também têm sido utilizados na negociação de ações de alta frequência. Esse tipo de transação envolve algoritmos (chamados “bots”) que podem tomar uma decisão em questão de milissegundos. Para um ser humano, é necessário no mínimo um segundo para reconhecer e reagir ao perigo potencial. O problema é que, às vezes, esses algoritmos podem cometer erros.

8. Compressão MP3
Para se adequar ao mundo digital, onde as pessoas querem receber conteúdo de forma rápida e ainda preservar o espaço no hard drive, existem algoritmos que são desenvolvidos para comprimir e transmitir dados. Exemplo disso é o caso dos cientistas alemães que, em 1987, conseguiram reduzir um arquivo de áudio em até dez vezes em relação ao seu tamanho original. Essa estratégia de compressão revolucionou a indústria musical.

9. CRUSH da IBM
Em 2012, foi anunciado que o software CRUSH (Criminal Reduction Utilizing Statistical History) da IBM permitiu que o departamento de polícia de Memphis reduzisse a taxa de crimes em mais de 30%. O programa funciona por meio de uma agregação de dados, análises estatísticas e, é claro, algoritmos. Assim, as autoridades podem avaliar padrões de incidentes criminais de uma cidade e prever locais mais propensos à ocorrência de crimes.

10. Auto-Tune
Os dispositivos auto-tune processam uma série de regras que alteram o tom, seja cantado ou tocado por instrumento. Curiosamente, ele foi desenvolvido pela Exxon Qualquer Hildebrand que originalmente utilizava a tecnologia para interpretar dados sísmicos.

Com informações do io9 

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