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IVC muda critérios para valorizar edições digitais

Instituto passa a mensurar circulação das edições impressas com mesmo peso das digitais, que antes eram limitadas a até 29%


26 de fevereiro de 2014 - 2h27

Neste ano, o Instituto Verificador de Circulação (IVC) passa a considerar mais a participação das edições digitais em seus levantamentos.

Desde janeiro, mês em foi realizado o primeiro relatório de 2013, a mensuração já está seguindo três novas regras relacionadas ao peso da versão online, às especificações mais claras sobre os assinantes digitais e ao aumento do desconto máximo permitido – alteração que viabiliza a participação de veículos com assinaturas de menor valor.

Com a nova análise, a Folha de S.Paulo fica com o primeiro lugar no ranking do IVC, seguida pelo O Globo, Super Notícia e Estado de S.Paulo.

Antes do ajuste, que reflete o crescimento das edições digitais, o instituto mantinha um limite proporcional ao tamanho do jornal, que variava entre 18 e 29% do total. Agora versões impressas e digitais têm o mesmo peso, 50%.

A valorização das edições digitais está acompanhada de maior transparência na base de assinantes. Os veículos terão que mostrar informações sobre a quantidade de leitores que estão apenas no digital ou em assinaturas sobrepostas, além dos compradores de bancas e dos locais com maior número de assinantes.

Outra mudança apontada foi a elevação do desconto máximo permitido às assinaturas digitais, que passou de 70 para 85% do preço de capa. A nova regra está adaptada aos novos cenários, que por causa da redução dos custos de impressão e de distribuição, tornaram as assinaturas mais baratas.

Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, divulgada nesta quarta-feira 26, o reajuste dos critérios segue o que vem acontecendo nos Estados Unidos e na Europa. As novas regras foram acordadas em dezembro do ano passado.

Do Meio & Mensagem

 

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