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O que é Growth Hacking e porque ele pode ajudar sua empresa a crescer
O básico, para começar, é que se trata de uma dinâmica que visa crescimento
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16 de novembro de 2015 - 5h11
Por PYR MARCONDES
Growth Hacking é quebrar o código do crescimento, como se houvesse uma matriz lógica de expansão dos negócios que pudesse ser decifrada e depois replicada para fazer as empresas crescerem.
Há hoje sólido arcabouço teórico sobre o assunto. Da Wikipedia a cursos rápidos na web e nas escolas de gestão, passando por um sem número de artigos e estudos. Há já alguns gurus da técnica ganhando dinheiro com palestras por aí. Há resultados comprovados de sucesso, cases, melhores práticas, guias tipo How To. Pacote completo.
Se Growth Hacking é ou não uma fórmula mágica meio fake, tipo o elixir da eterna juventude, o tempo dirá. Mas tem seu charme, seus princípios soam razoáveis e suas técnicas se encaixam na agilidade e nas incertezas da cena de negócios do mundo atual. Portanto, vale dar uma olhada do que se trata.
O básico, para começar, é que se trata de uma dinâmica que visa crescimento. Ponto. Não estamos falando de qualquer outro objetivo estratégico empresarial. É exclusivamente crescimento.
Outra coisa: está ligado a tecnologia. Ao uso da tecnologia para escalar resultados em série, que de acumulem e se repitam no tempo.
Mais uma: é um conjunto de técnicas, tecnologias e práticas integradas que se reatroalimentam. E que não envolvem grandes somas de investimento.
Na (boa) definição da Wikipedia, Growt Hacking é um conjunto de técnicas de marketing digital que se fundamentam em analitical thinking e em social metrics para otimizar o aumento da exposição e venda de produtos.
Growth Hacking nasceu no ambiente “lean” (escasso) das startups no Vale do Silício, em que dinheiro para grandes aportes até existem, mas no início é preciso ralar mesmo. Sem grana. E, portanto, para fazer crescer seu negócio, é preciso ser safo. Criativo. É preciso criar manobras que estimulem a escala e estimulem rápido. Com tecnologias acessíveis. Digitais, preferencialmente. Que possam ser testadas repetidas vezes e que os testes validem conceitos e, sobre esse aprendizado prático, se alicerce o crescimento da empresa.
Esses princípios seguem válidos para o Growth Hacking das startups e das empresas em geral, agora.
Outra pedra de toque: dados. Se a lógica é acumular informações que possam ser usadas de forma escalável, dado é a chave. Dados são as pedras do caminho. Com eles, a empresa conversa com precisão com quem precisa conversar, testa se consegue emplacar seu discurso e vender. E se isso acontece, escalamos em cima dessa certeza.
Nesse contexto, experimentar, utilizar os famosos testes A/B, em que hipóteses são testadas aos pares e a vencedora segue, descartando-se a que não performou tão bem.
Estaremos sempre falando, nesses testes, em pequenos universos, ambientes controlados e circunscritos. Em amostras, não no mercado total.
Crescimento quer dizer envolver mais prospects, incrementar sua conversão em consumidores e ao final incrementar também a compra, por parte desses consumidores. Tudo muito rápido, comprovável e mensurável. Concetividade permanente com um público que precisa entender sua mensagem e comprar seu produto.
Portanto, técnicas e plataformas do marketing digital já conhecidas, fazem parte do arsenal do Growth Hacker, como social media, o marketing viral, os mecanismos de busca, tudo de forma não tradicional, já que a busca é inovar no processo de escalada para obter resultados melhores e mais rápidos em relação aos métodos já dominados e disseminados.
Sean Ellis, blogeiro do Vale do Silício, cunhou o termo em 2010 em seu blog Startup Marketing. Para ele é o desespero e a falta de recursos que faz os empreendedores serem inovadores. Porque eles precisam crescer ou morrem. E morrem rápido. Isso os torna uma espécie de guerrilheiros do crescimento a todo vapor e de forma inusitada, fora da caixa.
Ellis frisa que o Growth Hacking objetiva não só crescimento, mas crescimento em escala, permanentemente.
Assim, Growth Hacking envolve marketing com códigos. Envolve a lógica da viralidade. E, mais que tudo, envolve vendas, resultados e crescimento. Num loop permanente.
São considerados exemplos clássicos de Growt Hacking o Airbnb, Dropbox, Pinterest, para ficar com os mais destacados recentes.
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