Notícias
Torcedores cria Torcedoras, vertical para dar voz ao empoderamento feminino
Torcedoras tem como objetivo divulgar notícias e relatos, e projeta palestras e cursos online, engajando e empoderando a mulher no ambiente do esporte.
Torcedores cria Torcedoras, vertical para dar voz ao empoderamento feminino
BuscarTorcedores cria Torcedoras, vertical para dar voz ao empoderamento feminino
BuscarTorcedoras tem como objetivo divulgar notícias e relatos, e projeta palestras e cursos online, engajando e empoderando a mulher no ambiente do esporte.
Pyr Marcondes
13 de junho de 2019 - 7h02
É comum nos depararmos com o termo “empoderamento feminino” nos dias atuais, e não é algo passageiro. Houve mudanças no comportamento da sociedade onde as mulheres deixaram para trás o estereótipo de “donas de casa” para ganharem o mundo e dividirem cargos que foram dominados por homens nos meios corporativos, jurídicos, políticos, esportivos, entre outros setores.
A alta massa feminina no mercado de trabalho já é uma realidade – apesar do esforço pelo crescimento ser contínuo. Dados o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram que o público feminino que exerce serviço remunerado deu um salto de 18% para 53% entre 1970 e 2010. A base salarial das mulheres, porém, continua abaixo em relação aos dos homens. Média de R$ 2.306 contra R$ 1.764, segundo números de 2018 do IBGE.
Quando levamos casos de desigualdade para o esporte, mais especificamente ao futebol, as referências não são diferentes. Eleita melhor jogadora do mundo, a norueguesa Ada Hegerberg, de 23 anos, não joga por sua seleção há dois anos por opção própria. Ativista, ela protesta contra a Federação Norueguesa pelas condições desiguais de trabalho em relação aos jogadores. A atacante inclusive ficou fora da atual Copa do Mundo disputada na França. Outro caso semelhante acontece nos EUA com 28 jogadoras da seleção que estão processando a US Soccer, equivalente à CBF no Brasil. As profissionais buscam igualdade nas condições trabalhistas e salarial, onde alegam “discriminação institucionalizada de gênero”.
É notável que passam-se as áreas e os setores, mas as manifestações por direitos igualitários, combate a violência e integração social nos quatro cantos do mundo são os mesmos.
E visto o tamanho engajamento na conscientização da causa, o Torcedores.com também levanta sua bandeira. A plataforma criou uma vertical denominada de “Torcedoras” que dá espaço para que o público feminino tenha voz principalmente em modalidades que são predominantemente ocupadas pelo universo masculino, como os e-sports.
Promover o respeito às diferenças, a integração e valorização do esporte e jornalismo são algumas das propostas da Torcedoras, além do projeto com cursos online e palestras com personalidades que são exemplos na luta pela igualdade de gênero.
A vertical, que já está no ar no Torcedores.com, em breve ainda vai dispor de um design com logo e cor própria, e redes sociais exclusivas.
Veja também
Como a mídia programática pode inovar a publicidade no rádio
Especialistas analisam a possibilidade de comprar espaços publicitários de forma automatizada no rádio tradicional e quais são as vantagens disso
Como a tecnologia pode impactar pequenos negócios
Por meio de aplicativos para celular, startups oferecem soluções para unir indústria, mercado varejista e consumidores