Brasileiros usam IA para trabalho, mas receiam distanciamento humano
Levantamento da PiniOn mapeia comportamento de uso da inteligência artificial e medos em relação à tecnologia
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Meio & Mensagem
25 de junho de 2025 - 9h49
Um levantamento realizado pela empresa de pesquisa de mercado especializada em dados competitivos e comportamentais, PiniOn, concluiu que 1 em cada 3 brasileiros já faz uso da inteligência artificial (IA) diariamente. Além disso, 67% do público entrevistado na pesquisa acredita que já dialogaram com uma IA sem saber que se tratava da tecnologia. O estudo entrevistou 917 pessoas de todas as regiões do País.
ChatGPT é a ferramenta de IA que vem a mente dos brasileiros quando pensam na tecnologia (Crédito: FONs Fasai/Shutterstock)
Os brasileiros usam a tecnologia de formas diferentes, a depender da faixa etária. Segundo o levantamento, os jovens entre 18 e 34 anos utilizam a IA para educação. Adultos com mais de 35 anos concentram seu uso em atividades profissionais.
A maioria (70%) usa a IA somente para esclarecer dúvidas. A tecnologia não entrega os resultados desejados na primeira tentativa. Metade dos entrevistados produz dois a três prompts para obter a resposta necessária.
Cerca de 69% dos respondentes imaginam que a ferramenta deve melhorar suas análises de cenários econômicos e sociais futuramente.
Metade dos entrevistados mencionou o ChatGPT, da OpenAI, como a primeira IA de que lembram.
Apesar do uso diário e para funções ligadas ao trabalho e ao estudo, os brasileiros apresentam incertezas em relação à tecnologia. Cerca de 45% dos entrevistados acreditam que o distanciamento humano é um dos riscos do uso excessivo e generalizado da ferramenta. Outros temores envolvem o âmbito profissional: 35% citam o medo de serem substituídos no trabalho e de serem considerados menos competentes por contar com a IA na realização das tarefas.
O levantamento também indicou que o nível de conforto dos brasileiros com a IA varia conforme o gênero dos entrevistados: 43% dos homens se sentem confortáveis utilizando a tecnologia. Entre as mulheres, o percentual é menor: 33%. O estudo afirma que homens tendem a se tornar dependentes da ferramenta, mas as mulheres veem a perda da capacidade crítica como um risco do uso da IA.
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