O colecionador de histórias
Coi Belluzzo quer manter foco na publicidade, mas sem abandonar os documentários
Coi Belluzzo quer manter foco na publicidade, mas sem abandonar os documentários
Meio & Mensagem
1 de julho de 2013 - 3h32
Foi por colecionar histórias que Coi Belluzzo ganhou o prêmio Atlantic Doc 2009, no Uruguai, pelo documentário Cidade dos Anões. A ideia de contar a história de Itabaianinha, no Sergipe, surgiu de uma mania de colecionar textos. “Toda matéria que eu leio, e acho que pode dar uma história, guardo”, conta.
Atualmente na Vetor Zero/Lobo, o diretor de filmes fez publicidade na ESPM e arquitetura no Centro Universitário Belas Artes, em São Paulo. Foi assim por um ano até decidir que a comunicação era uma área mais abrangente. O primeiro estágio como assistente de montagem rendeu um convite para trabalhar na O2 Filmes, produtora que considera sua escola na profissão. “Virávamos noites sem parar e achava o máximo. Era muita experimentação”, relembra.
A carreira de diretor de publicidade foi lançada pela própria Vetor, onde está há cinco anos. Entre os trabalhos que destaca até agora estão “Feijõezinhos”, para a Camil, e “Two Boys”, filme em prol do fim do conflito entre Israel e Palestina feito para a inauguração do The Fund for Reconciliation, Tolerance and Peace.
A despeito de confessar que é a montagem sua área preferida na profissão, Beluzzo afirma que, no futuro, pretende focar ainda mais na direção de publicidade. Ao mesmo tempo, intercala trabalhos em sua produtora Mutante Filmes, criada na época da O2, e na qual pode alimentar sua veia documentarista. “A verdade que existe no documentário é muito forte”, finaliza.
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