Entidades condenam restrição de jornalistas no Planalto
Abert e Fenaj se posicionam contra ação do Governo Temer
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13 de fevereiro de 2017 - 12h36
Na última semana, o governo de Michel Temer restringiu a circulação de jornalistas pelo quarto andar do Palácio do Planalto – onde ficam a Casa Civil e a Secretaria de Governo. A partir de agora, o Planalto exige que repórteres informem com que fonte vão conversar.
A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio (Abert) solicitaram na última sexta-feira, 10, que a medida seja reconsiderada. “Importante lembrar ainda que toda ação que busque dificultar ou impedir o trabalho da imprensa atenta contra o estado democrático de direito e as suas garantias constitucionais de liberdade de expressão e pensamento”, afirmou o diretor-geral da Abert, Luiz Roberto Antonik, em um ofício ao Secretário Especial de Comunicação Social da Presidência da República, Márcio de Freitas.
A medida, apesar de aprovada em dezembro do ano passado, só foi posta em prática na última quinta-feira, 9, quando seguranças foram colocados na porta dos elevadores para impedir os jornalistas de acessarem o andar. Os profissionais só podem entrar no andar com o acompanhamento de um funcionário da Secretaria de Comunicação.
O trânsito no andar era permitido sem restrição nos governos militares e nas administrações de José Sarney, Fernando Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. No início do seu segundo mandato, a ex-presidente Dilma Rousseff tentou restringir o acesso, mas acabou recuando.
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