A cultura dos superfãs
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A cultura dos superfãs | EP4: tendências globais

No último episódio da série, profissionais da Box1824, Deezer e NBA analisam como marcas incorporam a lógica de nichos na relação com comunidades engajadas

, Valeria Contado e i 23 de outubro de 2025 - 17h06

Impulsionadas pela demanda reprimida do pós-pandemia e pelo desejo de conexão tangível em um ambiente saturado de estímulos digitais, as experiências presenciais passaram a ocupar lugar central no universo dos superfãs. Mais do que eventos, elas operam como rituais de pertencimento, onde comunidades saem das telas para manifestar, no mundo físico, seus códigos, símbolos e narrativas.

Em paralelo, ganha força a lógica da cocriação — quando o fã deixa de ser apenas público para se tornar parte ativa do processo criativo de produtos, formatos e campanhas. A inteligência artificial (IA) atua como aceleradora desse movimento, democratizando o acesso à criação, multiplicando possibilidades e permitindo que conteúdo seja massificado sem perder a lógica da personalização. Ao mesmo tempo, o “super-nicho” emerge como resposta ao desejo de exclusividade.

No quarto e último episódio da série em vídeo A cultura dos superfãs, Laura Kroeff, vice-presidente de impacto e estratégia na Box1824, Yuri Valdevite, gerente de marketing da Deezer, e Sérgio Perrella, vice-presidente de licenciamento, varejo e patrocínios da NBA para a América Latina, analisam como essas tendências reorganizam a relação entre marcas e audiências e discutem como o Brasil tem se posicionado nesse novo cenário que transforma fãs em força econômica, cultural e estratégica.