Assinar

Startups lideradas por mulheres são destaque em premiação

Buscar
Publicidade
Women to Watch

Startups lideradas por mulheres são destaque em premiação

Workhub, Plure, Carefy, Celebrar, 3,2,1 Beauty, Bits, Fhinck e LandApp são algumas das startups fundadas por mulheres premiadas pelo Ranking 100 Open Startups 2023


20 de outubro de 2023 - 7h44

A 100 Open Startups, plataforma brasileira de inovação aberta que conecta empresas e startups, divulgou as premiadas da 8ª edição do Ranking 100 Open Startups 2023, que reconhece as startups que mais crescem ao fazer parcerias com corporações no país. A premiação de empresas lideradas por mulheres foi grande destaque do evento.  

Nomes como Andréa Migliori, Jhenyffer Coutinho, Erika Monteiro, Cecília Ribeiro, Mariana Moreno e outras empreendedoras e executivas representaram o mercado de startups, que cada vez mais é marcado pelo protagonismo feminino.

“Este reconhecimento é fruto de um trabalho árduo de mulheres que comprovaram performance à frente do seu negócio, fechando grandes contratos, gerando competição e alternativas de inovação importantes, a despeito das dificuldades. Trata-se de um passo na direção certa e envia uma mensagem clara: o futuro da inovação é inclusivo e diverso”, diz Andréa Migliori, CEO e fundadora da Workub, HR Tech de soluções para portais corporativos por assinatura. A startup ocupou a 3ª posição na categoria HR e 51ª no ranking geral.

De acordo com um estudo realizado pela Mass Challenge e BCG, empresas lideradas por mulheres entregam uma receita maior e retornam o dobro para os investidores de venture capital em relação a companhias lideradas somente por homens. “Mulheres se adaptam mais rápido, são focadas em encontrar soluções e melhorar a experiência do cliente, além de ter maior propensão a serem socialmente responsáveis e focadas em propósito”, complementa Cecília Ribeiro, fundadora da 3,2,1 Beauty. É a terceira vez que a startup recebe o prêmio, e esse ano ainda está no Top 3 Healthtechs.

Pesquisas recentes demonstram que a presença feminina em cargos de tomada de decisão vem crescendo. Um levantamento do Fórum Econômico Mundial divulgado no ano passado aponta que a participação das mulheres em postos de liderança subiu de 33% em 2016 para 37% em 2022. Contudo, quando o recorte é a presença delas no ecossistema de inovação e startups, a porcentagem despenca. De acordo com a Abstartups, em 2020, 27% das startups não tinham mulheres no time. Em média, elas representam 15% desse setor, e apenas 12% são fundadoras.

Este ano, o Ranking 100 Open Startups 2023 contemplou 5.348 empresas, 908 agentes do ecossistema e 4.177 startups de 244 cidades.

Conheça as startups premiadas lideradas por mulheres.

 

Workhub, da fundadora Andréa Migliori

A Workhub é uma HR Tech de soluções para portais corporativos (intranet e relacionamento B2B para redes e franquias) por assinatura. Com mais de 50 funcionalidades, foi o primeiro produto do segmento a incorporar a inteligência artificial. Com baixo custo e disponível em sete dias, é o único produto por assinatura dentro do ecossistema Microsoft no Brasil, e conta com mais de cem clientes e mais de 240 mil usuários em 21 países.  

Andréa Migliori, CEO e fundadora da Workhub (Crédito: Divulgação)

Fundada em agosto de 2020, a Workhub tem grandes corporações em sua cartela de clientes, como Montebravo Investimentos, BRK, Universidade Cruzeiro do Sul, Eletromidia, Hospital Sírio Libanês, Cartão de Todos, Grupo Comporte e Amil. 

Carefy, da COO e fundadora Erika Monteiro

Premiada três vezes no ranking Top 10 HealthTechs da 100 Open Startups, a Carefy é uma empresa de tecnologia para gestão e monitoramento de internações, oferecendo dados de apoio para a tomada de decisão de gestores em saúde. Fundada em 2017, a empresa possibilita redução de custos nas internações, tempo médio de permanência e melhoria na assistência para instituições de saúde. Até hoje, já monitorou mais de 1 milhão de internações e ajuda na gestão de mais de 7 milhões de vidas em clientes como Porto Seguro, Seguros Unimed, Unimed Goiânia e Unimed Vitória. A empresa figura no ranking na segunda posição na categoria de Healthtech e alcançou a posição 73 no ranking geral. 

Erika Monteiro, COO e fundadora da Carefy (Crédito: Divulgação)

“A presença de líderes femininas é fundamental para a construção de uma rede de apoio diante dos obstáculos que enfrentamos nessa jornada. Este ano, estamos muito felizes em sermos top 2 entre as Healthtechs, o que nos inspira ainda mais a cumprir nossa missão de promover uma saúde eficiente e de qualidade para todos,” diz Erika Monteiro, COO e fundadora.

Plure, da CEO e co-fundadora Jhenyffer Coutinho

A Se Candidate, Mulher!, agora com o nome Plure, é uma HR Tech de recursos humanos especialista em conectar empresas a mais de 250 mil mulheres diversas. A startup já impactou mais de 50 grandes companhias, como Heineken, Samarco, Volvo, Ambev e PAM Saint-Gobain, oferecendo soluções de recrutamento e seleção, marca empregadora e educação corporativa para contratação de mulheres negras, PCDs, LGBTQIAP+, +50, mães e outros recortes. O objetivo da HR Tech é levar diversidade e inclusão como estratégia de negócio para mais empresas, além de empregar meio milhão de mulheres até 2030.  

Jhenyffer Coutinho é CEO e co-fundadora da Plure (Crédito: Divulgação)

“Precisamos de novas referências. É aquela velha máxima: se não há pessoas como eu lá, eu não me enxergo. As startups fundadas por mulheres são minoria, o investimento nelas ainda tem um volume muito baixo quando comparado às fundadas por homens. Ficamos muito felizes com a premiação, primeiro porque reforça nosso posicionamento e nos mostra que estamos no caminho certo. Segundo, por poder ser essa parcela de esperança, para que assim outras mulheres olhem para nós e vejam que é possível, mesmo com todas as dificuldades”, conta a CEO e co-fundadora Jhenyffer Coutinho. A startup ocupou o top 5 na categoria HR Tech.  

3,2,1 Beauty, da fundadora Cecília Ribeiro

Cecília Ribeiro é fundadora da 3,2,1 Beauty (Crédito: Divulgação)

A 3,2,1 Beauty, líder no mercado de beleza e bem-estar corporativo, tem mudado a forma como as grandes empresas atendem às necessidades de seus colaboradores. Por meio de uma plataforma, eles oferecem serviços variados, desde manicure, cabeleireiro e quick massage a aulas de yoga in company, com agendamento e pagamento online. Com 40 grandes clientes, incluindo gigantes como Itaú, Bradesco, Google, B3, Johnson e Eurofarma, a startup é pioneira na convergência entre beleza e tecnologia, construindo uma grande rede de beleza corporativa do Brasil. Além disso, a startup se destaca por seu compromisso com o empoderamento feminino e a missão de elevar o padrão de vida das profissionais de beleza. 

Bits, da fundadora e COO Mariana Moreno

A Bits é uma legaltech que transforma documentos jurídicos em documentos fáceis de entender por meio do seu software e estúdio de legal design e visual law. Com documentos mais compreensíveis, a empresa diz que seus clientes conseguem ter operações mais eficientes, maior satisfação, contratos fechados em menos tempo e redução de litígios. Entre seus clientes estão companhias como Magazine Luiza, Sebrae, Dasa, Suzano, Carrefour, Santander, Kraft Heinz, Ambev e Porto Seguro. A startup está pela terceira vez no Ranking da 100 open startups, sendo premiada também no Startup Awards e Design for a Better World. 

Marina Moreno é COO da startup Bits (Crédito: Divulgação)

“Apesar das adversidades e dos desafios tradicionais do mercado, é inspirador ver cada vez mais mulheres à frente de empresas, liderando com destaque e maestria”, comenta Mariana Moreno, fundadora e COO.

Fhinck, liderada por Sarah Hirota

Fhinck é um software para CSC (Centro de Serviços Compartilhados) e backoffice, com foco em fornecer dados e insights automáticos para melhorar a performance, otimizar processos e gerenciar melhor os times em grandes operações. Com uma extensa carteira de clientes B2B, a startup está pelo terceiro ano consecutivo no Ranking 100 Open Startups e foi a trigésima do ranking de Scaleups. 

Sarah Hirota é co-fundadora da Fhinck (Crédito: Divulgação)

“O Ranking 100 Open Startups representa um marco importante na promoção da igualdade de gênero no setor de tecnologia e no empreendedorismo. Ao reconhecer e premiar fundadoras mulheres, estamos combatendo os estereótipos tão replicados e prejudiciais. Esse é um passo importante para tornar esses ambientes mais inclusivos e diversificados. Vamos continuar trabalhando para que mais mulheres se sintam inspiradas a ingressar e prosperar nesses universos”, diz a co-fundadora Sarah Hirota.

Celebrar, da CEO Camila Florentino

Fundada por Camila Florentino (CEO) e Patricia Celia Portes de Almeida (COO), em 2017, a Celebrar conecta grandes empresas e multinacionais a micro e pequenos fornecedores que atuam nos mais diversos segmentos para planejar e realizar eventos de maneira organizada, eficiente e segura. Por meio da plataforma, os contratantes conseguem fazer o orçamento e contratar online todos os serviços necessários, como alimentação, bebidas, brindes, fotografia, staff, logística, decoração, dentre outros. A startup ocupou a posição 45ª no ranking de scaleups 

Camila Florentino é CEO da Celebrar (Crédito: Divulgação)

“Por meio da tecnologia, conseguimos garantir eficiência operacional durante a organização dos eventos corporativos e conectar as empresas a uma diversidade de fornecedores capacitados. Estamos crescendo 150% ao ano nos últimos 4 anos de forma bootstrapping, com breakeven já atingido e de maneira saudável e, agora, estamos no momento de captar investimento para escalar nossa solução, aprimorar as nossos produtos tecnológicos e revolucionar ainda mais o mercado de eventos corporativos no país”, comenta Camila Florentino, CEO da Celebrar.

LandApp, de Mayara Protti, co-fundadora e CMO

Fundada em 2020 por Mayara e Matheus Protti, a LandApp era inicialmente conhecida como “Uber da construção civil”, e hoje é o primeiro ecossistema de logística para o setor. Pioneiros na América Latina, a solução conecta caminhoneiros autônomos, construtoras, aterros legalizados, pedreiras, concreteiras, empresas de terraplenagem e outros atores para promover eficiência, sustentabilidade e governança. Na região metropolitana de São Paulo, a plataforma já conta com mais de 780 caminhoneiros autônomos cadastrados que acessam regularmente o serviço. A startup alcançou a posição 23 no ranking de scaleups de 2023.

Mayara Protti é co-fundadora e CMO da LandApp (Crédito: Divulgação)

“Em três anos de empresa, chegamos ao terceiro ano no ranking, comprovando que mesmo em mercados tradicionais, como o da construção civil, a soma de startups com grandes corporações contribui para inovação tecnológica com sustentabilidade e diversidade. Temos orgulho de termos a maior parte da liderança feminina, evidenciando assim a potência das mulheres em revolucionar o setor”, comenta Mayara Protti, co-fundadora e CMO.  

Publicidade

Compartilhe

Veja também

  • Como Rita Lobo fez do Panelinha um negócio multiplataforma

    Como Rita Lobo fez do Panelinha um negócio multiplataforma

    Prestes a completar 25 anos à frente do projeto e com nova ação no TikTok, a chef, autora e empresária revela os desafios de levar comida de verdade dos livros de receitas para outros espaços

  • Quais são as tendências de estratégia para 2025?

    Quais são as tendências de estratégia para 2025?

    Lideranças femininas de agências, anunciantes e consultorias compartilham visões e expectativas para o próximo ano