CNA: 100 propostas, Obama e um peixe

Meio & Mensagem
21 de agosto de 2012 - 2h40

"Se soubesse que a repercussão seria essa, teria me preparado melhor." É assim, em tom de descontração, que Leonardo Cirino, diretor de marketing da rede de idiomas CNA, resume a repercussão do anúncio publicado pela empresa na edição do Meio & Mensagem de 30 de julho avisando sobre a busca por uma nova agência (veja o anúncio abaixo).

Em tom assertivo, a peça ressaltava que o cliente lidera um mercado que atende a apenas 3% da demanda e que tem verba de R$ 20 milhões em mídia – e com grande potencial de crescimento. Ao final, havia um e-mail e o convite: "Quer crescer com a gente?".

Mais de cem agências, de diferentes portes, se manifestaram. A maioria, por e-mail, conforme sugeria o anúncio. Outros decidiram ser mais chamativos. Uma agência levou um sósia de Obama para a porta do escritório para demonstrar seu interesse. Outra enviou um GPS a Cirino, aludindo ao fato de que ele havia encontrado a agência que procurava. E – pasme – teve até quem enviasse um peixe para o CNA. "Ele foi prontamente incorporado à nossa equipe de marketing e está acompanhando nossa conversa", diz Cirino.

Outras duas agências foram mais diretas e retribuíram na mesma moeda: DPZ e Fábrica publicaram anúncios de página inteira, em padrão semelhante ao da CNA, se disponibilizando a atender a conta (veja aqui).

Sete finalistas
Passadas as ações, o CNA agora toca sua concorrência. Depois de duas semanas de análise, Cirino e sua equipe chegaram a sete agências de diferentes portes. Todas já receberam o briefing e terão até 6 de setembro para apresentar suas propostas. O resultado sairá na semana seguinte. "Estamos ouvindo agências de todos os portes", afirma Cirino. "O mais comum é ter concorrências com até quatro participantes, mas chegamos a sete porque recebemos cem propostas."