Leo Burnett oficializa Paulo Giovanni na presidência
Escritório brasileiro adota ?sobrenome? Tailor Made e aceita sócios nacionais pela primeira vez
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Alexandre Zaghi Lemos
27 de abril de 2011 - 7h25
Conforme adiantou a coluna Em Pauta, na segunda-feira, 25 (veja aqui), a Leo Burnett aceitou adotar um sobrenome em seu escritório brasileiro – caso raro na rede global. A agência adota no Brasil a marca Leo Burnett Tailor Made. Além disso, pela primeira vez em seus cerca de 40 anos de atuação no País, aceita sócios nacionais. Além de Paulo Giovanni, que assume a presidência da operação, passam a ser sócios da multinacional os cinco vice-presidentes: Ruy Lindenberg (criação), Marcelo Reis (criação), Marcello Magalhães (planejamento), Fernando Sales (mídia) e Pablo de Arteaga (operações). Giovanni e os quatro últimos vinham estruturando a Tailor Made paralelamente a evolução das negociações com a Leo Burnett. Eles levam para a nova casa a única conta que havia sido anunciada pela Tailor Made: a da Rádio Disney.
O contrato assinado entre o Publicis Groupe, controlador da Lei Burnett, e Paulo Giovanni prevê a compra imediata de 5% da Tailor Made, sua fusão com a Leo Burnett Brasil e a admissão dos seis executivos como sócios minoritários da nova Leo Burnett Tailor Made. A participação da multinacional aumentará progressivamente até que em dezembro de 2016 a Leo Burnett Worldwide volte a controlar 100% do escritório brasileiro. Ou seja, daqui a seis anos, Giovanni e os outros cinco vice-presidentes deixam de ser sócios da operação.
Além da Tailor Made, Giovanni também controla outras duas agências de marketing promocional: a Mix Brand Experience e a Pop Trade. Com clientes em comum com a Leo Burnett, como Procter & Gamble e Samsung, elas também poderão passar a integrar a rede Leo Burnett em breve. “A Mix e a Pop não está incluídas no acordo que assinamos, mas poderão estar no futuro, até porque há uma sinergia de clientes entre elas e a Leo Burnett. E outras empresas também poderão vir para o guarda-chuva Leo Burnett”, afirma Giovanni.
Para a apresentação oficial ao mercado de Giovanni como novo comandante da rede no Brasil, estão no País o CEO global Tom Bernardin e o CCO Mark Tutssel. “Esta é uma união que mudará a dinâmica da Leo Burnett no País”, frisa Tutssel. “Desde o início das negociações a intenção era pensar grande e não apenas substituir um CEO por outro”, acrescenta Bernardin, em referência a saída de Renato Loes da agência, em setembro. “Vimos uma oportunidade grande de catapultar a operação brasileira para outro patamar. Queremos estar entre as cinco maiores agências do País em três anos”, aponta Bernardin.
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