Marca Brasil encanta mas não inspira confiança

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Comunicação

Marca Brasil encanta mas não inspira confiança

Estudo apresentado pela Y&R no Congresso Internacional para Líderes da Comunicação (Cilic) mostra os desafios que a imagem do País precisa superar apesar do ciclo de prosperidade esperado para os próximos anos


10 de maio de 2011 - 5h35

Encantador, divertido e diferente. Estas são as qualidades que prevalecem na imagem do Brasil entre os 48 quesitos atribuídos às marcas de países avaliados num estudo feito pela Y&R, cujos resultados foram apresentados na manhã desta terça-feira, dia 10, pelo diretor de inteligência de mercado da agência, César Ortiz, durante um dos painéis do Congresso Internacional para Líderes da Comunicação (Cilic). Na ponta de baixo, porém, as qualidades líder, confiança, prestígio e confiança foram as menos reconhecidas entre os entrevistados pela YR em todo mundo. “A marca Brasil tem grande vitalidade mas ainda falta construir estatura”, disse Ortiz. Na comparação com as médias obtidas pelos países do Bric, a percepção geral média do Brasil supera as da China, India e da Rússia. Os países mais admirados no Brasil, de acordo com os brasileiros ouvidos na pesquisa, apontam EUA, Itália e China; e Venezuela e Iraque como os menos apreciados. Entre as marcas preferidas dos brasileiros estão McDonald´s, Fiat, Nestlé e Omo.

Parte dos esforços que tem contribuído para a melhora da percepção da imagem do Brasil são conduzidos pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, que esteve representada no Cilic pelo secretário de imprensa internacional Rodrigo Baena Soares. Nos últimos dois anos, em parceria com a CDN e sua parceira Fleischman Hillard – vencedoras da licitação para comunicação internacional da Secom – que foram obtidos mais de 10 mil impactos sobre o Brasil no noticiário internacional, sendo 5.770 matérias, 2.804 press releases disparados e 1.429 ações em redes sociais. Segundo Baena, o Índice de Qualidade de Exposição em Mídia (IQEM) do Brasil oscila entre 7 e 8, considerando 10 como nota máxima. “O maior problema que identificamos é um enorme desconhecimento sobre o Brasil”, conta Baena. Os maiores enfoques nesse trabalho tem sido a divulgação dos avanços do Brasil em tecnologia e na evolução dos biocombustíveis. “É claro que as belezas naturais são um aspecto positivo, mas é preciso mostrar que o Brasil é mais do que apenas isso”, explica.

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