Agora ?paizão?, Barrichello já foi galã
De volta à publicidade, piloto brasileiro já estrelou comerciais muito curiosos no passado
De volta à publicidade, piloto brasileiro já estrelou comerciais muito curiosos no passado
Felipe Turlao
27 de maio de 2013 - 9h15
Rubens Barrichello, por 19 anos piloto de Fórmula 1 e atualmente conduzindo um carro da equipe Medley/Full Time na Stock Car, está de volta à publicidade. Desta vez, ele assume o lado “paizão” e estrela uma campanha para a linha de sabonetes antibacterianos Protex for Men, ao lado de seus filhos Eduardo e Fernando.
Com criação da Red Fuse, equipe formada por profissionais de Ação Premedia, VML e Y&R para atender Colgate, a campanha mostra os três em situações descontraídas e com depoimentos espontâneos para mostrar que um pai deve fazer tudo pelo bem estar dos filhos. “A escolha do Rubinho para a campanha vem ao encontro de um lado dele que muitas pessoas estão descobrindo agora. A marca e a agência identificaram que ele compartilhava muitas fotos e situações com os filhos nas redes sociais e observou uma grande oportunidade para o Rubinho estrelar a campanha”, afirma Nelson Botega, diretor de criação da VML.
Galã e futuro campeão
A vida de Barrichello na publicidade tem muitos momentos curiosos. Suas primeiras campanhas para Arisco, no começo dos anos 1990 – quando ele ainda corria na Fórmula Opel – tem alguns momentos divertidos.
No primeiro filme exibido abaixo, de 1990, ele é citado como a maior revelação da categoria de acesso, e faz uma parada para “reabastecer” seu sanduíche com catchup. No segundo, ele é apresentado por uma mulher que, em certo momento, declara que o piloto será um dia campeão de Fórmula 1, fato que não se concretizou. “E para isso, ele come muito bem”. O piloto responde: “E corro muito bem”, fechando o comercial veiculado no começo de 1993, temporada de estreia dele na categoria máxima do automobilismo:
No ano seguinte, Barrichello explicitou seu viés galanteador no comercial de Topper Dynatech. Ao ultrapassar uma linda modelo enquanto corre com seu novo tênis, ele a deixa desconcertada:
Em 1995, Barrichello trocou seu principal anunciante, com a saída de Arisco (que continuou com Nelson Piquet) e a entrada de Pepsi, cujo boné azul fez relativo sucesso entre os fãs naquele ano (o responsável por subir o vídeo de Pepsi para o YouTube, nitidamente, não faz parte desse grupo de admiradores). Este era o ano seguinte à morte de Ayrton Senna e início das expectativas por vezes exageradas em cima do piloto. No mesmo ano, outro comercial, para Peugeot:
Já na Ferrari, o piloto começou a protagonizar campanhas dos patrocinadores da escuderia, como estes de Tic Tac, Vodafone e Fiat (a dona da marca):
Patrocinado pela Nokia, o piloto também protagonizou comerciais com tom bastante emotivo, uma característica marcante do diretor Julinho Xavier. Os dois abaixo foram veiculados entre 2001 e 2002:
No decorrer da década, as aparições se tornaram menos frequentes. Algumas exceções foram campanhas para Net e Correios (abaixo), além de outras ações em formato “testemunho”, para uma campanha contra o fumo e para anunciar sua participação na corrida São Paulo Itaipava 300, da Fórmula Indy:
Por fim, confira abaixo o comercial da nova fase “garoto-propaganda” de Barrichello, agora retratado como pai de família exemplar. Não deixa de ser divertido comparar o quanto a imagem do piloto mudou nesses mais de 20 anos – começando pelo garoto prodígio e galanteador do começo dos anos 1990 e chegando no “paizão”. E, também, é interessante constatar de que forma a publicidade explorou essas diferentes fases:
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