Ailin Aleixo e Fabio Zukerman fundam agência focada em alimentos

1 de junho de 2022 - 15h59

Ailin Aleixo e Fabio Zukerman, sócios-fundadores da Akuanduba (Crédito: Divulgação)

A jornalista Ailin Aleixo e o consultor Fabio Zukerman apresentam a Akuanduba, uma agência de soluções ESG com foco em empresas que queiram entrar no mercado plant-based. De acordo com a Euromonitor, o faturamento do segmento atingiu US$ 82,8 milhões em 2020 e, no mercado brasileiro, deve chegar a US$ 131,8 milhões até 2025.

A operação abrangerá serviços de estratégia, marketing de conteúdo, programas educacionais, construção de produtos e análises de mercado. Segundo Ailin, a Akuanduba tem o objetivo de impulsionar os processos de regeneração das empresas em um contexto no qual o meio ambiente é afetado sobretudo pelo setor alimentício.

“Estamos chegando no mercado não para condenar as atitudes das empresas, mas para ajuda-las a substituir o atual e insustentável modelo”, diz a sócia-fundadora.

Para dar embasamento científico às soluções propostas para combater os problemas da produção de alimentos, a agência produziu o e-book gratuito “Impactos sócio-climático-ambientais da produção de alimentos derivados de animais”.

“Temos uma pequena janela durante os próximos anos que irá definir a qualidade de vida na terra pelas próximas décadas: ou todos ganham, ou todos perdem. As ações de maior impacto começam em nossas atitudes cotidianas, principalmente nas escolhas que fazemos em relação ao que colocamos no prato”, afirma o sócio-fundador Zukerman.

Além do lançamento do e-book durante a feira plant based na Hebraica de São Paulo, em 6 e 7 de junho, a agência realizará a Missão Akuanduba em novembro, durante a Plant Based Expo World, em Londres.

A origem do nome da agência vem da mitologia dos indígenas Araras, localizados na bacia do rio Xingu. Akuanduba era responsável por manter a ordem do mundo: sempre que havia excessos por parte dos humanos, Akuanduba, tocava sua flauta e chamava a atenção e os trazia de volta à harmonia. Um dia, porém, uma briga quebrou a paz entre os homens e nem Akuanduba conseguiu apaziguá-los. Como punição pela falta de capacidade de entendimento, a humanidade foi lançada n’água e os sobreviventes tiveram de se unir e aprender a dar continuidade à vida.