Bullet renomeia holding e operação carioca
Com fim da parceria com Luiz Calainho, Inflama se torna Bullet Rio
Com fim da parceria com Luiz Calainho, Inflama se torna Bullet Rio
Felipe Turlao
16 de julho de 2015 - 8h28
Lançado em 2010 para concentrar os negócios da agência promocional Bullet, o Talkability Group está sendo renomeado para Bullet Group. Originalmente com três empresas, duas startups e duas associações, a holding agora é composta por quatro empresas: a Bullet Promo, maior negócio do grupo, Bullet Eventos, Bullet Trade e a Inflama Rio.
Criada em parceria com o Grupo L21, de Luis Calainho, a Inflama, que atua com marketing promocional e eventos no mercado carioca, também vai trocar de nome e passará a se chamar Bullet Rio. “A parceria com o Calainho se encerrou no ano passado e foi fundamental para o crescimento do escritório. Ele está focado na L21 e continuamos amigos”, revela Fernando Figueiredo, CEO e sócio do Bullet Group. O escritório carioca da Bullet tem 15 funcionários e atende clientes como Coca-Cola, L´Oreal, Líder, Oi e Ceras Johnson, entre contratos fixos e job a job.
Com 130 funcionários, o Bullet Group precisou demitiu no começo do ano para se adequar à realidade, mas espera melhora no segundo semestre. “O primeiro semestre foi bom, mas abaixo da previsão, especialmente até março. A expectativa é que, no segundo, as coisas fiquem mais agitadas, com anunciantes correndo atrás do tempo perdido”, analisa Figueiredo. “Não é fácil tocar empresas com 120 funcionários, em mercado de bellow the line, em que 70% dos esforços são feitos job a job. É preciso ser responsável nos investimentos e financiar seus próprios projetos. Quem não tem fluxo de caixa e depende de banco está quebrado”, diz.
Segundo Figueiredo, a decisão de concentrar os negócios no nome Bullet tem a ver com consolidação da empresa. “Ao invés de pulverizar nossos serviços, vamos investir nas áreas que estão dando resultado, como marketing de incentivo. Em época de crise, os clientes se deram conta que precisam motivar sua equipe, porque está complicado vender. Então, estão migrando a verba, por exemplo, de eventos proprietários para incentivo. Crescemos muito nessa esfera”, analisa.
Além da concentração de operações, o publicitário reconheceu que o nome Talkability era motivo de confusão, especialmente entre os não clientes. “Gastávamos muita energia para explicar a diferença”, brinca.
A liderança da agência hoje tem, além de Figueiredo, o CCO e sócio Mentor Muniz Neto, a CFO e sócia Adriana Ribeiro, o diretor de eventos Cesar Leite, o diretor de criação e planejamento do braço Promo Aldo Pini, o diretor de atendimento Eduardo Andrade e o diretor geral Fernando Melo. Figueiredo e Neto, que estão no negócio há 27 anos, desceram para a mesa de operações. “Quisemos mostrar para todos na empresa que, mesmo quando há turbulência no mercado, é legal estarmos ali”, afirma.
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