Campanha encoraja brasileiros a não esquecerem horrores do Holocausto
Criada pela Cappuccino, com produção da Elo Studios, a campanha apresenta filmes contra o ódio e intolerância protagonizados por sobreviventes do Holocausto
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O 27 de janeiro foi instituído pela Assembleia-Geral das Nações Unidas como o Dia Internacional da Memória do Holocausto. Logo, nesta sexta-feira, 27, a UNESCO, a Confederação Israelita Brasileira (CONIB) e o Museu do Holocausto (Curitiba) se uniram para lançar a campanha “Viver Para Contar. Contar Para Viver”, que reforça a importância de preservar a memória do Holocausto e os impactos de seu apagamento na atualidade.
Campanha dá voz a sobreviventes do Holocausto (crédito: reprodução)
Criada pela Cappuccino, que faz parte do The Weber Shandwick Collective, com produção da Elo Studios, a campanha apresenta filmes contra o ódio e intolerância protagonizados por sobreviventes do Holocausto, Ruth Sprung Tarasantchi, Gabriel Waldman e Joshua Strul, assim como vítimas brasileiras de fanatismo e intolerância nos dias atuais, André Baliera, Odivaldo da Silva e Naiá Tupinambá. Os filmes foram dirigidos por Cao Hamburger e contam com a narração do ator Caco Ciocler.
A iniciativa ainda convida as pessoas a adotarem uma história. A ideia da campanha surgiu do fato de testemunhas oculares do Holocausto estarem falecendo e de que em alguns anos não haverá mais nenhum sobrevivente desse triste momento de história. “Ao compartilhar suas histórias e histórias semelhantes de sobrevivência e resistência nas mídias sociais, podemos preservar essas memórias para garantir que a história não seja distorcida ou apagada”, revela Vitor Elman, copresidente da Cappuccino e criador da campanha, em nota.
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Segundo dados de um estudo da UNESCO, em parceria com o Congresso Judaico Mundial, 49% das postagens do Holocausto no Telegram negam ou distorcem os fatos. Já, de acordo com informações da Safernet, crimes de ódio online cresceram 67% no início de 2022, e denúncias de intolerância religiosa cresceram 141% no Brasil, em 2021. Além disso, segundo dados do Governo Federal e da Polícia Federal, o número de casos de apologia ou apoio ao nazismo saltou de menos de 20 para mais de 100 entre 2018 e 2020. O número de células nazistas também mostra um pico de crescimento, chegando a 1117.
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