Comunicação

Licitação promocional causa polêmica no RS

Ampro-RS reivindica que sejam usados os mesmos critérios propostos pela Lei nº12.232 para a concorrência entre agências

i 2 de julho de 2012 - 9h57

A Associação de Marketing Promocional do Rio Grande do Sul (Ampro RS) se reuniu na semana passada com o diretor-geral da Secretaria de Comunicação e Inclusão Digital (Secom RS), Luciano Ribas, para apontar o descontentamento da entidade em relação ao processo de concorrência para a contratação de agências de marketing promocional, realizado no formato de pregão eletrônico na sexta-feira, 22.

De acordo com Renata Keller, diretora financeira da Ampro – RS, a queixa é pelo fato de o processo ter se baseado apenas em menor preço e não em critérios técnicos — o que contraria a Lei no 12.232. Para se ter uma ideia, um dos lotes tinha como teto o valor máximo de R$ 174 mil e foi vencido por uma empresa que se propôs a realizar os serviços por R$ 48 mil.

“São valores impraticáveis em qualquer mercado do País e a Ampro se manifesta contrária ao edital que privilegia a escolha das empresas pelo menor valor apresentado e não utilizando critérios técnicos”, esclarece Renata.

Além disso, a Ampro RS também reclama que entre as cinco vencedoras, apenas uma é gaúcha — as demais são de Brasília. Agora a entidade está formalizando um documento para entregar a Secom, a pedido do diretor Luciano Ribas. A expectativa é que uma nova concorrência seja realizada.

No mês passado o Governo do Rio Grande do Sul anunciou a abertura de uma licitação para a contratação de cinco agências de publicidade que dividirão verba de R$ 63 milhões no período de um ano, com possibilidade de renovação.