MChecon cria plataforma de experience focada em shoppings
Com investimento de R$ 10 milhões, MChecon Shopping Experience tem parceria com Universal Music e Macan Asset
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Caio Fulgêncio
6 de novembro de 2023 - 11h00
Especializada em live marketing, a MChecon apresenta ao mercado nesta segunda-feira, 6, sua nova área de negócios voltada ao entretenimento em shopping centers. Entre os parceiros, a plataforma MChecon Shopping Experience conta com a Universal Music e o fundo de investimentos Macan Asset.
Segundo Marcelo Checon, fundador e CEO da MChecon, a iniciativa é uma resposta à demanda de retenção de pessoas dentro dos espaços de varejo. Nesse sentido, o investimento em ativações e experiências funciona como atrativo para sanar a necessidade do mercado.
“A facilidade do e-commerce durante a pandemia teve reflexos bastante importantes no mercado de shoppings. O apelo de alguma atividade que está ligada à ideia de experience pode criar várias oportunidades”, diz. Os projetos terão início em janeiro de 2024, sendo uma das primeiras ativações sobre a Stock Car.
Os investimentos iniciais na operação, conforme Checon, podem chegar a R$ 10 milhões. Já a projeção é de que, somente em 2024, haja um incremente de 15% na receita da companhia. O executivo diz que a plataforma também se alinha às tendências de consumo das novas gerações, mais propensas a experiências imersivas e tecnológicas.
“Com o presencial, ficou muito claro que, atualmente, as crianças criam uma comunidade diferente. Então, podemos criar eventos para que eles possam encontrar os amigos no shopping, por exemplo”, comenta.
Alinhado à conexão com os mais jovens, o plano do Shopping Experience possui estratégias de conteúdo, que incluem o portfólio de artistas da própria Universal. A previsão é que, diante da aderência do mercado, a plataforma não se restrinja ao mall, mas que, com o tempo, abrace outros tipos de eventos.
“O novo adjetivo ‘instagramável’ está cada vez mais latente na vida das pessoas, porque elas querem mostrar que estão plugadas, que são fãs de verdade. Levando esse tipo de portfólio e ações para o mercado de shoppings, acreditamos que haverá uma adesão muito grande”, prevê.
Além do eixo Rio de Janeiro-São Paulo, Checon afirma que a nova área deverá ter mais relevância em grandes cidades, em termos econômicos, como Brasília e Londrina. Em outras palavras, em lugares que, mesmo financeiramente ricos, ficam de fora de diversos eventos.
“Quando pensamos, por exemplo, em Universal Music e nos circuitos de grandes bandas, vemos que as apresentações ocorrem mais em São Paulo, Rio de Janeiro e, talvez, em Porto Alegre. Queremos desmistificar isso, trazendo algo mais democrático”, complementa.
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