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Comunicação

O atendimento como consultor

É fundamental entender o desafio do cenário atual, transformá-lo em trabalho para a agência e buscar uma oportunidade para a crise


13 de outubro de 2015 - 8h47

Por Cris Pereira Heal*

As perspectivas da nossa economia são as piores. É preciso estar preparado para enxergar a oportunidade desse momento. Isso não é diferente para o profissional do atendimento. Alguns clientes estão sendo cobrados por resultado, sofrendo cortes de verba sistematicamente e tiveram que revisar seus planos para os próximos anos, reduzindo suas atividades. Outros que conseguiram se organizar para esse ano de crise, já estão esperando por um 2016 mais sombrio.

Essa é a hora de estar com o parceiro certo. Não faz muito tempo, uma ex-cliente da minha antiga agência me perguntou: “você acha mesmo que as agências estão preocupadas com o resultado?” Essa pergunta combinada ao período que estamos vivendo me causa arrepios.

Estamos vivendo grandes questionamentos em relação ao posicionamento das marcas. Ouvi um dirigente do nosso mercado dizendo que estamos nos perdendo na mediocridade dos posicionamentos, semanas depois de eu ouvir o Marcelo Serpa no Festival do Clube de Criação criticar o mar de clichês por onde as marcas estão navegando. “É tudo igual”, disse ele.

Nesse cenário, as agências estão cada vez mais agressivas competindo entre si, buscando encontrar seu próprio posicionamento e tentando se diferenciar.

E é aqui que entra o atendimento com um perfil mais envolvido com o negócio do cliente, disciplinado e mais próximo dos resultados. Nessas horas, isso pode fazer a diferença.

O papel do atendimento nunca foi tão necessário. É fundamental entender o desafio diante desse cenário, transformá-lo em trabalho para a agência e buscar uma oportunidade para a crise. Ajudar o cliente a encontrar as trancas para o crescimento e rever suas prioridades de comunicação.

Essa é a hora do atendimento agir como consultor de comunicação do cliente. Isso não fará o ano mais suave, mas ter um atendimento atento às necessidades reais do cliente, pode ser sem dúvida, uma vantagem competitiva das agências.

*Cris Pereira Heal é diretora de atendimento da FCB Brasil

 

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