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Comunicação

Pela primeira vez, Africa Creative terá mais três CCOs

Joanna Monteiro, Mariana Sá e Nicholas Bergantin assumem comando da criação ao lado de Sergio Gordilho, sócio e copresidente da agência


13 de janeiro de 2024 - 12h07

Joanna Monteiro, Mariana Sá e Nicholas Bergantin, coCCOs da Africa Creative (Crédito: Divulgação)

A posição de chief creative officer da Africa Creative deixa de ser única e exclusivamente de Sergio Gordilho. Isso porque ele, que também é sócio e copresidente da agência ao lado de Marcio Santoro, acaba de nomear mais três profissionais como coCCOs, pela primeira vez na história da operação.

Duas delas deixaram suas posições no exterior para aceitar o convite: Joanna Monteiro comandava a Publicis Toronto havia três anos e agora retorna ao mercado nacional. Por aqui, a criativa já chefiou a criação de agências como Heads e FCB, onde também foi responsável por projetos globais.

Em fevereiro do ano passado, Nicholas Bergantin voltou de Los Angeles, onde trabalhava como diretor de criação da Anomaly, uma das agências do grupo Stagwell, para assumir o posto de diretor executivo de criação. Agora, ele é promovido a coCCO.

Principal liderança criativa da Artplan desde agosto do ano passado, Mariana Sá completa o quarteto de CCOs. “A gente entendeu que não era somente uma posição, e sim, uma oportunidade que se abriu graças à nossa afinidade e ao objetivo comum de levar criatividade a outros patamares. É uma chance única, que não acontece todo dia”, diz ela, que também foi CCO da WMcCann e diretora de criação da Globo.

Todos eles têm em comum o fato de já terem trabalhado com Gordilho em algum momento da carreira: Joanna foi diretora de criação sênior da Africa por pouco mais de dez anos, enquanto Mariana iniciou a carreira na DM9 como diretora de arte, quando Gordilho era diretor de criação da agência. Em uma segunda passagem, Mariana respondeu como diretora de criação da empresa. Já Nicholas, antes de se mudar para os EUA, foi redator e depois diretor de criação da Africa por quase três anos.

O criativo conta que sua temporada californiana foi de estudo, já que pôde beber da fonte do principal polo da  indústria do entretenimento. “Fui para lá aprender e a Anomaly já tinha essa visão de unir produtos, serviços e entretenimento. E pude aprimorar essa minha paixão por fazer ideias”, conta Nicholas. De maneira similar, Mariana enxerga com bons olhos a bagagem de entretenimento que traz do período em que esteve na Globo.

Ambições compartilhadas

Foram essas trocas prévias que fizeram Gordilho redesenhar a atual estrutura criativa, que pretende crescer em relevância por meio de uma ambição criativa compartilhada. “Conforto não combina com criatividade e essa mudança representa a evolução da Africa. Em um mercado que tende a juniorizar, estamos seniorizando. Este sempre foi nosso princípio e, agora com a chegada deles, damos continuidade a isso”, afirma.

No dia a dia, os quatro CCOs dividirão as principais decisões no que diz respeito à criatividade das 17 marcas atendidas pela Africa Creative, mas haverá uma divisão de grupos de contas: por enquanto, Joanna fica à frente de Natura, Mariana se responsabiliza pela Vivo e Nicholas, pela Brahma. Outras divisões e atribuições ainda estão sendo discutidas.

“Ter pares para tomar as principais decisões é algo raro e um privilégio. Os clientes poderão contar com um grupo composto por pessoas com diferentes backgrounds, isso faz muita diferença. Porque quando falamos da necessidade de um mundo mais aberto e plural, esse movimento é mais importante para as marcas e para a gente enquanto profissional”, comenta Joanna.

Terceiro ciclo

Este é, pela definição de Gordilho, o terceiro ciclo de vida da trajetória da Africa, que ficou marcado por alguns movimentos além do sobrenome Creative, adicionado em abril de 2023 — que, ele faz questão de reiterar, trata-se não de uma brincadeira, mas de fincar a intenção de ampliar a presença da agência no universo criativo, em que a publicidade é uma dentre muitas possibilidades.

“No primeiro ciclo éramos sócios, no segundo éramos no máximo executivos e, no terceiro, voltamos a ser donos de novo”, diz o copresidente e coCCO, referindo-se à renegociação dele e do sócio, Marcio Santoro, junto ao Omnicom, que resultou na recompra de parte considerável da participação da dupla na agência.

A expansão desse espectro da criatividade também se deu com o lançamento da Unah Holding, em novembro. Sob o comando da CEO Cristina Naumovs, operação que pretende funcionar como um fundo investidor voltado a empresas da economia criativa.

Entre as conquistas da Africa Creative em 2023 estão a conquista do Titanium com “Bring Home the Bud”, case criado em parceria com W+K (Portland e São Paulo) no Cannes Lions, e  a nomeação como Agência do Ano no Caboré.

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