Um mergulho por dentro da Prole
Conheça detalhes da operação que trabalha um mix de publicidade, assessoria de imprensa, relações públicas e outras ferramentas da comunicação
Conheça detalhes da operação que trabalha um mix de publicidade, assessoria de imprensa, relações públicas e outras ferramentas da comunicação
Teresa Levin
17 de junho de 2014 - 11h05
Uma empresa que busca a reinvenção e evita se autodefinir. Mas trabalha com consultoria, publicidade, relações públicas e qualquer área de comunicação que seja importante para encontrar um caminho que solucione o problema do cliente. É assim que a Prole vem trilhando uma trajetória que acumula cases como a vinda da de Usain Bolt ao Brasil, em uma ação da Puma que teve um investimento de R$ 1 milhão mas reverteu em R$ 15 milhões em mídia; a construção da causa da mobilidade social para a Vitacom, em São Paulo; o crescimento da operação do Santander no Rio de Janeiro, e até o lançamento da BRF Foods, empresa surgida após a fusão da Sadia com a Perdigão.
“Começamos a falar em gestão de imagem em 2005, quando fundamos a Prole, e ninguém falava isso. Naquele momento, este conceito nos definia, de certa forma: era a combinação do RP com a publicidade, o jornalismo, como convergir para ter uma narrativa precisa, conquistar a opinião publica. E tínhamos um sobrenome que era inovação. Hoje todo mundo fala nisso. Chegamos a conclusão que é melhor nos definir pelo que a gente faz do que pelo que a gente é”, explica André Eppinghaus, sócio e diretor geral de criação da Prole. Foi ele que, com Flavio Azevedo, decidiu deixar a publicidade há quase dez anos para criar algo diferente.
Hoje a empresa, que já foi do Grupo PPR, tem além dos dois, Renato Pereira, William Passos, Marcelo Carneiro, Luis Loffer e Edu Vilela como sócios, todos atuantes no dia a dia da Prole. Após a compra do PPR pela Dentsu Aegis, Cyd Alvarez, Otto de Barros Vidal Jr. e Roberto Tourinho seguem como sócios-investidores da operação da empresa apenas no Rio de Janeiro, por questões contratuais em função do atendimento das contas do Governo do Estado do Rio e da prefeitura da capital carioca.
Força em São Paulo
Apesar desta forte ligação com o Rio de Janeiro, estreitada ainda com a elaboração da estratégia das comemorações dos 450 anos da capital carioca, em 2015, a Prole vem se destacando com sua atuação em São Paulo. A empresa, que hoje tem 90 funcionários nas duas cidades, já tem na capital paulista 40% de sua receita. Flávio Azevedo comanda a operação de São Paulo e Bruno Bertani, que este ano é jurado no Design Lions, em Cannes, é o diretor de criação.
Além destas duas sedes, a Prole conta ainda com um bureau em Washington, nos Estados Unidos, fruto de uma parceira com a AKPD, agência do estrategista de Barack Obama. “Procuramos ter expertise conjunta para ganhar corpo no que queremos fazer”, conclui Eppinghaus.
A íntegra desta matéria está publicada na edição 1614, de 16 de junho, exclusivamente para assinantes, disponível nas versões impressa e para tablets iOS ou Android.
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